A consultora financeira não acredita que a Apple
venha a ser prejudicada pelo governo chinês.
Desde que o Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou a ordem executiva de proibir o uso de equipamentos da Huawei por empresas norte-americanas que circulam rumores sobre a possibilidade de a China ‘atacar’ a Apple. A possibilidade está a preocupar os investidores e a Goldman Sachs foi ‘chamada’ a analisar a situação.
De acordo com a consultora financeira o pior cenário possível para a Apple relativamente à China representa uma queda de 29% dos lucros globais da empresa, o que representa uma redução de receita na ordem dos 15 mil milhões de dólares anuais. Apesar disso, a Goldman Sachs não acredita que a posição da Apple esteja em risco em território chinês que, recorde-se, é onde são fabricados a grande maioria dos produtos da empresa.
“Se a China restringir a produção de iPhones de alguma forma não acreditamos que [a Apple] seja capaz de mudar o volume de iPhone para fora da China num período tão curto, além de que ações que expulsem a produção da Apple para fora da China teriam implicações negativas para o ecossistema tecnológico da China assim como para a taxa de empregos locais”, pode ler-se no relatório da Goldman Sachs.