O tribunal de Kempton Park, em Joanesburgo, adiou para o dia 18 do mês em curso a continuação da audição do deputado e ex-ministro das finanças, Manuel Chang, indiciado no caso de branqueamento de capitais, fraude electrónica e de mobiliários.
A decisão surge no âmbito do pedido apresentado pelos advogados de defesa, que não concordam que este caso seja classificado na 5ª secção do sistema de justiça sul-africana.
Com efeito, o Ministério Público daquele país decidiu manter o caso no quinto escalão, em vez de “descer” para casos comuns, conforme a solicitação dos advogados do arguido, que alegam ser complicado resolver o caso neste escalão.
Por sua vez, a defesa não concorda e, igualmente, continua a apelar ao pagamento da caução, para que o seu constituinte possa responder o caso em liberdade.
A procuradora Elivera Dreyer explicou à imprensa que, neste momento, não existe nenhum pedido americano para a extradição de Manuel Chang, contudo, ao abrigo do tratado entre os Estados Unidos e a África do Sul, está previsto que o arguido possa ser enviado para EUA, caso a justiça daquele país apresentar esse pedido.
Ainda na sessão de hoje, a juíza aceitou, analisar o pedido de pagamento de caução apresentada pela defesa de Manuel Chang, contudo ainda não teve desfecho, aguardando-se ainda pelo dia 18 de Janeiro.