Avós prejudicam o comportamento e saúde dos netos, indica estudo polémico

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Um estudo francês recente apurou que as crianças que frequentam o infantário desenvolvem mais competências sociais, comparativamente aquelas que permanecem ao cuidado dos avós.

A mesma pesquisa concluiu ainda que os mais novos cujos pais os deixam na creche relacionam-se melhor com os seus pares e têm igualmente menos problemas comportamentais, sobretudo após um ano de frequentarem esse tipo de estabelecimento.

O estudo conduzido por investigadores da Universidade de Sorbonne seguiu o desenvolvimento emocional de 1,428 crianças desde o nascimento até aos oito anos de idade.

Os dados apurados revelaram que as crianças que receberam cuidados mais formais tinham uma menor predisposição para terem problemas emocionais e comportamentais, e que por outro lado em média mostravam ter melhores competências sociais.

Previamente, em 2017, uma pesquisa realizada pela Universidade de Glasgow, na Escócia, indicava de modo semelhante que os avós poderão não ser a melhor influência para os netos.

Na altura aquele estudo concluiu que os avós poderiam contribuir para a má saúde dos netos e para o desenvolvimento de obesidade nos mesmos, ao alimentá-los de modo menos saudável e mimando-os com guloseimas.

Uma outra pesquisa, que analisou 56 estudos provenientes de 18 países diferentes apurou que raramente as crianças perdem peso quando estão ao cuidado dos avós, acabando ao invés geralmente por engordar.

Os especialistas alertam que o aparecimento de obesidade logo na infância deixa as crianças mais propensas a virem a desenvolver 13 tipos de cancro durante a idade adulta.


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