Governo pretende a reactivação de empresas têxteis

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O Governo quer mais empresas da indústria têxtil no país para fazer face aos níveis de produção de algodão que rondam actualmente os setenta mil toneladas por ano.

O ministro da indústria e Comércio defende que o executivo tem vindo a criar facilidades para receber mais investimentos, estando actualmente, a tudo fazer para recuperar algumas empresas de renome que faliram devido, em parte, a guerra dos dezasseis anos.

Não são poucas as empresas da indústria têxtil que fecharam as portas. A Riopel em Marracuene, a Textáfrica de Chimoio, Texmanta de Pemba, Texlom, Soveste e Sabrina, localizadas na província de Maputo são exemplo de grandes indústrias que faliram, em parte, devido a guerra.

Depois do encerramento destas fábricas Moçambique passou a importar vestuário de outros países encarecendo desta feita a sua compra.

O ministro da indústria e Comércio defende que o executivo tem vindo a criar facilidades para receber mais investimentos, sobretudo no sector da indústria têxtil.

A iniciativa visa igualmente promover a absorção do algodão nas regiões centro e norte do país, cuja, sua produção ronda actualmente os setenta mil toneladas por ano.

A Manufacture Mozambique Cotton é uma das empresas portuguesas localizadas no distrito de Marracuene, em Maputo e explora a antiga Riopel.

A MCM investiu cerca de cinquenta milhões de dólares norte-americanos para recuperação da fábrica. Compra actualmente algodão em algumas províncias do país…produz fios para exportar uma vez que Moçambique ainda não tem fábricas de vestuário.

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