Um estudo da Kaspersky Lab mostra que a rede social criada por Zuckerberg é onde maioritariamente os roubos de dados dos utilizadores acontecem.
Os hackers continuam a tentar roubar-lhe os seus dados pessoais. Só no primeiro trimestre deste ano, segundo um estudo da Kaspersky Lab, as suas tecnologias anti phishing impediram 3,7 milhões de tentativas de visitas a páginas de redes sociais falsas e criadas para o propósito de enganar cibernautas.
O Facebook continua a ser a plataforma onde mais vítimas são alvo deste cibercrime, sendo que 60% destas tentativas de roubo de informação pessoal foram feita através da rede social de Mark Zuckerberg.
“O phishing de redes sociais é um cibercrime que envolve o roubo de dados pessoais a partir dos perfis de redes sociais da vítima. O hacker cria uma cópia de um site de uma rede social (como uma página de Facebook falsa), para onde tenta atrair vítimas inocentes, levando-as a fornecer os seus dados pessoais – como o nome, palavras-passe, número do cartão de crédito ou código PIN, entre outros”, explica o comunicado enviado pelo Kaspersky Lab às redações.
Nadezha Demidova, Investigadora Principal de Conteúdo Web na Kaspersky Lab defende que “o aumento contínuo dos ataques de phishing – direcionados tanto a redes sociais como a organizações financeiras – revela-nos que os utilizadores devem prestar mais atenção às suas atividades online”.
Demidova realçou também o facto de, mesmo após os recentes escândalos globais, as pessoas continuam a clicar em links inseguros e duvidosos, tendo assim os seus dados extorquidos resultando em ataques “devastadores” que rendem “um constante dluxo de dinheiro para os hackers”.