Reportagem do New York Times fala já em algumas dezenas de mortes registadas desde 2006.
Foi uma das evoluções a ter em conta no setor automóvel: em vez de ser preciso rodar a chave na ignição, um simples botão ligava o carro. O problema? Por distração, é possível deixar o carro ainda a trabalhar, ao contrário do que acontece com as chaves de ignição antigas, que quando são retiradas desligam o carro. E, por vezes, estes erros podem ser fatais.
O New York Times refere que algumas duas dúzias de condutores já morreram desde 2006, envenenados por monóxido de carbono, na sequência deste tipo de falhas.
Entre os casos referidos pelo jornal nova-iorquino, conta-se o de Fred Schaub, que estacionara o seu Toyota RAV4 na garagem da sua casa, na Florida. Ao sair do carro levou consigo o cartão-chave do carro, pensando que este se desligara. Não foi o caso. Quase 30 horas depois foi encontrado morto em caso, vítima de envenenamento por monóxido de carbono.
“Depois de 75 anos a conduzir, o meu pai pensou que quando levasse a chave consigo o carro se desligava”, explica o filho de Fred Schaub à mesma publicação.
Cada vez mais, os cartões-chave vieram para substituir as tradicionais chaves de ignição. Porém, para alguns condutores há hábitos antigos e distrações que podem constituir perigo.
Há marcas que introduzem algumas características extra de segurança (o carro pode por exemplo dar um alerta sonoro para quando o carro continua a trabalhar, mesmo após se ter retirado o cartão-chave). Mas esta é uma área ainda algo indefinida não só em termos de regulação, aponta o mesmo jornal.