Tal descoberta permite abordar a ansiedade, depressão ou mesmo o Alzheimer através de novas abordagens.
Há uma zona do cérebro que não é atingida pelo Alzheimer nem pela demência, foi o que concluiu um grupo de investigadores da Universidade de Saúde de Utah, nos Estados Unidos, que garante que a música, esta sim, ativa a referida área cerebral e é vista como forma de ajudar a aliviar a ansiedade em pacientes com demência, aponta o Sur.
A investigação comprovou que o ouvir programa de música personalizado faz com que o cérebro ‘ative’ uma zona do cérebro externa à afetava pelo Alzheimer ou demência que se carateriza por ansiedade, depressão e agitação. Tais aspetos são diminuídos quando a música ‘influencia’ o cérebro, trazendo o paciente novamente à realidade, o que o acalma.
Ao contrário da capacidade sonora, que ativa o cérebro principalmente nos pacientes que estão a perder o contato com a realidade que o rodeia, a memória visual e de linguagem são afetadas pelo tempo, não permitindo o tratamento por este meio.
Apesar dos promissores resultados, a análise contou apenas com uma amostra de 17 adultos, não sendo ainda claro, por exemplo, quais serão os efeitos deste tratamento a longo prazo. Ainda assim, e não achando que este será o caminho para a cura do Alzheimer, é um método promissor como forma de diminuir os efeitos da doença e melhorar a qualidade de vida do doente.