Ao conhecer a resposta ao problema, especialistas podem procurar uma medicação mais eficaz.
Ocupa o terceiro lugar no ranking de doenças mais comuns em todo o mundo e, redundantemente, dá dores de cabeça a todos os especialistas que procuram a forma de se tratar o problema sem sucesso.
Diz o Mental Floss que a medicina pode estar um passo mais próximo de se conhecer a fundo o problema, graças à identificação de uma proteína que é afetada pela alteração dos níveis de estrogéneo que pode explicar porque é que as enxaquecas afetam mais as mulheres do que os homens. De facto, 75% dos que sofrem deste problema são do sexo feminino, contudo, até então não havia justificação para tal.
No estudo agora apresentado, é apontada uma relação entre a NHE1, a tal proteína cujos níveis variam com as alterações hormonais, e o problema das enxaquecas. Identificada a relação entre o nível de estrogéneo e a expressão da proteína em questão é possível criar-se novos medicamentos que permitam uma atuação mais direta e específica às alterações no organismo de cada sexo, nomeadamente as alterações hormonais.
O próximo passo para os cientistas será portanto o de testar drogas que regulem as hormonas e perceber a sua relação com a proteína NHE1.