Crise de Água Potável pode durar muito tempo em Maputo e Matola
A cidade de Maputo e a província do mesmo nome se debatem com défice hidrológico preocupante e longe de prover abastecimento pleno de água às populações.
Há quatro anos que a queda da chuva é insuficiente para elevar o nível do caudal dos rios que abastecem as barragens de Corumana, Incomáti e Pequenos Libombos.
A situação hidrológica, referente a zona Sul de Moçambique, indica uma queda de sessenta à setenta% da disponibilidade da água, nas bacias de Incomati, Umbeluzi e Maputo, bem como uma descida, em cerca de quarenta por cento, na bacia do Save.
Para o caso do Umbelúzi, principal fonte de abastecimento de água, para as cidades de Maputo e Matola, as evidências são críticas.
Restam apenas dezanove por cento, da sua capacidade de retenção de agua, estando actualmente a efectuar descargas, na ordem dos dois virgula quinze milímetros cúbicos.
Tendências que colocam Maputo e Matola numa situação eminente de escassez de água potável.
Por isso a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, lança o alerta.
Situação contrária passa-se nas regiões Centro e Norte.
Zonas do país que dispõem de recursos hídricos adequados para satisfazer às necessidades da população, a considerar pela quantidade de precipitação, de cerca de duzentos milímetros cúbicos de água, na presente época chuvosa.