A partir do próximo mês, as empresas petrolíferas que actuam no mercado nacional passam a ser responsáveis pela procura de garantias bancarias para assegurar aimportação de combustíveis.
O Vice-ministro de Recursos Minerais e Energia, Augusto Fernando, diz que a medida destina-se a aliviar o Estado deste fardo para dar lugar ao império da lei do mercado.
Augusto Fernando falava em Maputo no contexto do inicio do processo doinicio do consumo de combustíveis de baixo teor de enxofre, uma imposição da SADC que devera ser cumprida até o ano 2025.
Foi assim durantes vários décadas, mas a partir do próximo mês as regras vão mudar.
O Estado vai deixar de oferecer garantias bancarias, papel presentemente assumido através da empresa moçambicana IMOPETRO.
É o início do processo da liberalização do mercado na área de importação dos combustíveis.
A partir deste mês Moçambiquecomeça com o processo de transição para o consumo de combustíveis menos poluentes.
A medida eh uma imposição da SADC para a eliminação no mercado de combustíveis com alto teor de enxofre até ao ano 2025.
Aprimeira importação de combustíveis menos poluentes já eh uma realidade. O primeiro lote já esta disponível, uma importação da empresa Total Moçambique.
Moçambique importa anualmente cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de produtos petrolíferos, dos quais setenta por cento é gasóleo.