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Pelo menos nove soldados foram detidos na Turquia, acusados de terem atacado o hotel onde Tayyip Erdogan se encontrava hospedado, na noite da tentativa de golpe de Estado.
De acordo com os “media” locais, na noite de 15 de julho, cerca de 25 soldados desceram de um helicóptero e tentaram prender o presidente turco que se encontrava de férias na estância balnear de Marmaris, no Mediterrâneo.
Milhares de soldados foram detidos e mais de uma centena dos generais foram demitidos dos cargos.
Este sábado, Erdogan anunciou a intenção de fechar todas as escolas militares e de as substituir. O presidente turco quer que as Forças Armadas fiquem sob o controlo direto do Ministério da Defesa.
“As nossas forças armadas serão mais fortes com o decreto que estamos a preparar. Os chefes dos Estados-maiores vão passar a responder ao ministro da Defesa”, afirmou o presidente turco.
Este domingo, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, afirmou que o acordo assinado com a União Europeia para travar o fluxo de migrantes ilegais pode estar em risco se o bloco europeu não aprovar a abolição de vistos para os cidadãos turcos em outubro.
A isenção dos vistos tem sofrido atrasos. A União Europeia reprova a evolução política na Turquia e manifesta preocupação.
Numa entrevista a um jornal austríaco, citado pela Reuters, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker assegurou ainda que se Ancara introduzir a pena de morte as negociações sobre a adesão à União Europeia ficam comprometidas.