Polícia da República de Moçambique reforça a vigilância e patrulhamento ostensivo em todo o território nacional.
A medida surge em resposta a uma manifestação convocada via redes sociais para amanhã, à escala nacional, que as autoridades consideram ilegal.
A Polícia está em alerta.
Tudo por causa das mensagens que circulam nas redes sociais convocando as pessoas a aderir a uma greve à escala nacional, prevista para amanhã.
Tal acção teria como pretexto o elevado custo de vida no país.
Mas a Polícia diz que a manifestação é ilegal.
Não seguiu os passos previstos na lei para ser autorizada, tal como diz o porta-voz do Comando-geral da PRM, Orlando Mudumane. “A PRM está em alerta e em prontidão operacional, tendo reforçando a vigilância de patrulha em todo território nacional, com maior incidência nos centros urbanos, vias rodoviárias, terminais rodoviários e nos trajectos estratégicos, económicos e sociais e apela a todos cidadãos a se manterem calmos e serenos e a não aderirem à suposta greve.
Segundo Orlando Mudumane, a Polícia está a trabalhar com vista a apurar a identidades dos autores das mensagens de incitação à greve para os responsabilizar. “O trabalho que estamos afazer não e só profilático. É também de investigação de indivíduos que propalam estas mensagens nas redes sociais. E nós acreditamos que no histórico daquilo que tem acontecido, pessoas de ma fé tem criado agitação e acabamos por assistir a situações de desordem pública, situações de vandalismo de violência” – explica Mudumane.
O direito à manifestação é constitucional.
No entanto, de acordo com a lei, o seu exercício deve obedecer às regras estabelecidas, cujo cumprimento cabe à Polícia impor.
Por isso, a Polícia apela aos cidadãos a não aderir a nenhuma acção que possa perturbar a ordem e a tranquilidade públicas.