Comandante-Chefe das Forças de Defesa de Segurança diz Moçambique precisa de uma corporação tecnicamente preparada para responder aos desafios que a ordem pública impõe.
Filipe Nyusi fava durante a saudação dos oficiais generais por ocasião da passagem dos 47 anos da criação da Polícia da República de Moçambique, PRM.
Quarenta e sete anos da Polícia da República de Moçambique. Uma corporação de um país que se depara com enormes desafios.
O Comandante-chefe das FADS insta a PRM, no mais alto nível, a responder às inquietações dos moçambicanos: “Moçambique precisa de uma corporação com elevada auto-estima, comprometida e tecnicamente preparada para enfrentar os desafios da Ordem Pública. Por isso, o nosso encorajamento é no sentido de a PRM potenciar-se, cada vez mais, edificando bases para o uso da ciência e equipamento de tecnologias modernas para esclarecer os incidentes criminais, dando suporte à vasta experiência prática e operacional que configura na estratégia apropriada na prevenção e combate à criminalidade”.
Filipe Nyusi destaca a necessidade das Forças de Defesa e Segurança garantirem a integridade territorial, particularmente no norte de Cabo Delgado.
“O cenário actual é caracterizado pelo facto de a população moçambicana estar a viver dramas que têm remetido o país à emergências devido ao terrorismo, dramas que estão relacionados com as mudanças climáticas, criminalidade que se manifesta por sequestro e raptos” – diz o Comandante Chefe das FADS.
Os oficiais generais prometem fidelidade aos instrumento que os guiam, tal como afirma o Comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael: “Renovamos a nossa obediência escrupulosa à Constituição da República e de mais leis do nosso país e reiteramos a nossa fidelidade”.
Segundo o Comando-Geral da PRM, este ano, mais de duzentos agentes em formação em Matalane foram expulsos por possuir certificados falsos e ligações com gente de condutas duvidosa.