O Conselho Municipal de Maputo promete ampliar a bacia de retenção das águas pluviais do Bairro da Maxaquene “C”.
Para o efeito, a edilidade diz que algumas famílias que vivem nas imediações da infra-estrutura vão ser transferidas para dar lugar às obras.
A Bacia de Retenção de Águas pluviais construída no Bairro da Maxaquene ‘’C’’, na Cidade de Maputo, entusiasmou os moradores, pois, a finalidade passava por minimizar o problema de inundações.
Mas, em menos de um ano, a infra-estrutura mostra ineficácia: encheu e está a transbordar, tal como o reconhece a Vereadora da Saúde e Acção Social do Município de Maputo, Alice de Abreu: “Está a afectar as famílias circunvizinhas da bacia de retenção de ka Maxaquene. Esta, bacia quando foi construída, ela previa responder a preocupações do Bairro de Maxaquene ‘’C’’ , mas o tamanho da bacia não é suficiente quando temos ocorrência de chuvas de forma ininterrupta.”
As ruas e as residências, sobretudo do quarteirão 29, ficam alagadas, condicionando a transitabilidade, concretamente na Rua da Malhangalene. Mas já há uma solução para este problema cíclico. “A solução seria garantir que nós pudéssemos aumentar o tamanho da bacia para que ela possa reter maior quantidade de água, o que não é o que ela faz neste momento. E para isso nós teríamos que a volta da bacia aumentar aquilo que é a remoção das famílias para outros locais para que nós possamos ter uma bacia com uma maior capacidade” – diz Alice de Abreu.
A data, o mês e o ano do alargamento da Bacia não são avançados, por enquanto, a prioridade são as famílias residentes no Maxaquene ‘’C’’. “Neste momento, o que nós estamos a fazer é garantir que possamos trazer a solução das águas, não trabalhar par aumentar o tamanho da bacia, porque primeiro temos que trabalhar com as famílias, para que consentem em sair destes locais para um outro local. Então seria muito prematuro adiantar hoje para quando é que nós poderemos fazer o aumento do tamanho da Bacia de Ka-Maxaquene.
O Município de Maputo activou os comités locais de gestão de riscos, para fazer o acompanhamento dos munícipes que passam por algum constrangimento, nesta época chuvosa, num total de 652 famílias que podem estar afectadas pelas chuvas.