Trezentos mil produtores agrícolas, na maioria mulheres, estão a ser treinados em técnicas de combate à flatoxina, uma bactéria presente em diversos alimentos e que representa risco para a saúde
humana e animal.
A aflatoxina está a comprometer, por exemplo, a competitividade do amendoim produzido em Moçambique no mercado internacional.
Nesta sala estão reunidas mulheres cooperativistas oriundas de vários pontos do país. Discutem como combater um das grandes pragas que põem em causa a produtividade e o rendimento, por hectare, das camponesas das zonas rurais.
Em questão está a aflatoxina, uma bactéria presente em diversos alimentos, com destaque para o amendoim, e que representa um risco para a saúde.
Helena Bandeira, Presidente da Associação Moçambicana das Cooperativas: “Nós notamos que com a agricultura a mulher consegue desenvolver, principalmente as mulheres do campo. Elas não têm outras actividades a não ser agricultura.”
Estas cooperativistas estão a ser formadas para depois replicarem o saber nas zonas de origem. Espera-se que o projecto abranja a pouco mais de trezentos mil produtores, principalmente mulheres.
Helena Bandeira: “O que nós queremos mais é elevar a mulher, rejuvenescer a mulher, aquelas mulheres viúvas, solteiras e abandonadas.”
Os produtores são de duzentas e uma cooperativas que estão a ser capacitadas no combate à fome, numa estratégia conjunta do Governo e parceiros.
Armindo Macuácua, Representante dos parceiros: “Estamos a apoiar todas as cooperativas do MPCM em todo o fortalecimento que temos dado, suporte técnico também é replicado ao nível das cooperativas.”
A informação foi tornada pública à a margem da segunda Conferência Nacional da Mulher Cooperativista, no Distrito Municipal da Ka-Tembe, Cidade de Maputo.