O Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado para 2021 não prevê uma verba para a vacinação massiva contra a COVID-19. O Ministro da Saúde explica que o facto deve-se à falta de indícios de que alguma vacina esteja disponível para Moçambique, pelo pelos no próximo ano.
Foi uma das maiores preocupações levantadas pelos deputados. A vacinação para a imunização contra a COVID-19. Armindo Tiago explicou aos parlamentares que não há necessidade de inscrever uma verba para o efeito, no Orçamento do Estado 2021, porque as chances de uma vacina ficar disponível, no próximo ano, são remotas.
Contudo, diz o Ministro, Moçambique enviou, a 27 de Novembro, a lista de necessidades de vacinação, para o grupo COVAX, que vai permitir ao país receber seis milhões de dozes de vacinas contra COVID-19, assim que estiver disponível.
Armindo Tiago explica que Moçambique atingiu o pico das infecções, pela COVID-19, em Outubro passado. Os objetivos de evitar a saturação das unidades de cuidados intensivos e a proteção do sistema de saúde, tiveram sucesso. Mesmo assim, Armindo Tiago explica que ainda não é altura de baixar a guarda.
Sobre as queixas relacionadas com a falta de equipamento de saúde para o pessoal médico, Tiago diz que as mesmas não constituem a verdade.
O PES e o Orçamento de Estado 2021 prevê uma verba de cerca de oito biliões de dólares para aquisição de medicamentos, equipamentos de proteção e aquisição de vacinas.
A Saúde é o segundo sector que consome a maior fatia de recursos no âmbito da despesa pública, depois da educação. Serão canalizados ao sector da saúde cerca de 37 biliões de dólares. Em terceiro lugar está a agricultura com 26 biliões de dólares. Armindo Tiago diz que seu sector está satisfeito com o orçamento alocado à saúde.