Moçambique registou, este ano, 41 crimes de auxílio ao contrabando de migrantes. Segundo a Procuradora-geral Adjunta, a província de Tete é o epicentro dos casos criminais que movimentam avultadas somas de dinheiro. Os dados foram revelados, esta segunda-feira, em Maputo, durante o Workshop Consultivo Legislativo Multilateral sobre contrabando de migrantes em Moçambique. Na ocasião, a Procuradora-geral Adjunta, Amabélia Chuquela, disse que na Província de Tete foram registados 27 casos e 6 no Niassa. Segundo a Procuradora-geral Adjunta a actividade criminal é lucrativa para os criminosos, porque o crime está interligado com o branqueamento de capitais e tráfico de drogas. Espera-se com o seminário de três dias contribuir para que os decisores políticos sejam sensibilizados sobre a necessidade de rever o quadro legislativo em relação ao contrabando de Migrantes em Moçambique. De acordo com dados estatísticos divulgados no seminário, os indivíduos do sexo masculino são os que mais se envolvem no crime de contrabando de migrantes em Moçambique.