PR Nyusi anuncia que mais de mil antigos guerrilheiros da Renamo foram socialmente reintegrados

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O Presidente da República anunciou que mais de 1000 antigos guerrilheiros da Renamo foram desmobilizados e reintegrados socialmente no âmbito da implementação de DDR. Falando em Maputo, na cerimónia central do Dia da Paz, Filipe Nyusi afirmou que o DDR está a decorrer a bom dom ritmo. Por isso, Nyusi apela à Junta Militar para suspender os ataques e aderir ao processo de DDR.

As cerimónias centrais alusivas ao dia da paz decorreram na Praça dos Heróis Moçambicanos, na Cidade de Maputo e foram dirigidas pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
4 de Outubro, Dia da Assinatura do Acordo Geral da Paz. São 28 anos de assinatura do acordo de Roma, acto que culminou com o fim dos 16 da guerra civil em Moçambique.
No discurso oficial alusivo ao dia da Paz, o Presidente da República fez o retrato histórico dos ganhos registados ao longo dos 28 anos da assinatura do Acordo da paz em Moçambique.
Filipe Nyusi falou sobre os ganhos da paz, a introdução do multipartidarismo e da Assembleia Multipartidária, aprovação do pacote de descentralização e as reformas feitas no quadro jurídico e administrativo do país.
Para o chefe do estado moçambicano, a paz foi um dos maiores ganhos do acordo de Roma.
Filipe Nyusi disse que durante os 28 anos da paz foram construídos pontos de confiança entre o Governo e a Renamo. Houve restabelecimento do diálogo, que culminou com a assinatura dos acordos de 5 de Setembro de 2014 e 6 de Agosto de 2019, este último da Paz definitiva e de reconciliação nacional, assinado em Maputo pelo Presidente Nyusi e o Presidente da Renamo, Ossufo Momad.
O acordo de 6 de Agosto permitiu a desmobilização e integração social de mais 1000 antigos guerrilheiros da Renamo, anunciou hoje, o Presidente da República, Filipe Nyusi.
De acordo com o chefe do estado, os 28 anos da paz são celebrados num contexto adverso, caracterizado pelo terrorismo em cabo Delgado e ataques da Junta Militar no Centro do País.
O acordo Geral da Paz foi assinado em Roma, capital italiana, em 1992, pelo antigo Presidente da República Joaquim Chissano e o falecido líder da Renamo, Afonso Dhlakama.


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