Iniciou, esta segunda-feira, na Cidade da Beira, o julgamento do caso de desvio de fundos do Hospital Central da Beira, um roubo estimado em mais de nove milhões e setecentos mil meticais. Dois indivíduos, que acederam e subtraíram indevidamente o valor através do sistema E-sistafe, estão no banco dos réus.
Trata-se de indivíduos um dos quais de 38 anos de idade, engenheiro informático e funcionário público, que engendrou a operação devido à sua facilidade de aceder ao sistema em Abril de 2019.
Este para viabilizar o esquema contactou um elemento de 45 anos, proprietário de uma empresa de construção e prestação de serviços, tendo o obrigado a criar mais uma empresa para onde foram drenados os valores subtraídos do Hospital Central em Dezembro do mesmo ano, uma na ordem de 4.800.000 Meticais e outra 4.990.000 Meticais.
Os réus acederam ao sistema financeiro, fraudulentamente, sem que fossem funcionários daquele estabelecimento de saúde.
Os co-réus tiveram acesso aos valores da primeira conta, mas já na segunda viram frustrada a intenção de levantar o dinheiro, uma vez que os valores já haviam sido cativados após descoberta a operação.
A leitura da sentença do caso está marcada para dia 2 de Outubro, próxima sexta – feira.