Primeiro Ministro chama a atenção dos homens armados da autoproclamada junta militar da Renamo, em aderirem o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração em curso no pais.
Carlos Agostinho do Rosário que interagiu com parte das vítimas dos ataques no distrito de Gondola em Manica, disse que o problema interno de um partido não deve servir de pretexto para desgraçar os moçambicanos.
Gondola e o distrito da província de Manica, que mais ressente das incursões dos homens armados da autoproclamada junta militar da Renamo.
Para além de vitimas mortais, a acção dos malfeitores já fez pouco mais de 1.500 deslocados.
Povoados de Mucorodzi, Pinanyanga, Chipindaumwe, Mudima, Muda Serracao, nos postos administrativos de Amatongas, Cafumpe e Inchope sao aos mais afectados.
Para além dos centros de reassentamentos implantados na sede de Cafumpe e Muda Serração, parte dos refugiados, encontram se alojados em diferentes residências do bairro Mazicuera, na vila Municipal de Gondola.
E foi com este grupo de Cinquenta e Quatro pessoas na sua maioria oriundas do povoado de Zara Mucorodzi, que o primeiro Ministro Carlos Agostinho do Rosário manteve contacto.
Carlos Agostinho do Rosário solidarizou se com as vítimas pelo facto de se encontrarem num momento delicado face ao cenário imposto pelos ataques da junta militar da Renamo.
Mas também Do Rosário condenou os actos, tendo de seguida apelado a população a denunciar todos aqueles que as aterrorizam.
Por outro lado, o primeiro ministro que também e membro da Comissão Política da FRELIMO, chamou os homens armados a aderirem o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração em curso no pais.
Apesar dos ataques, o primeiro ministro disse aos deslocados de Gondola, para não perderem o foco na prevenção e contenção da COVID-19.