Microsoft quer formar 25 milhões de pessoas na área da tecnologia digital

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A Microsoft pretende formar 25 milhões de pessoas até ao final do ano para as manter atualizadas no mercado de trabalho, numa altura em que o mundo acelerou a sua transição digital devido à pandemia de covid-19.

“Quando as empresas reabrirem, claro que a economia em julho não será igual à de janeiro”, destacou o presidente da gigante tecnológica norte-americana, Brad Smith, em comunicado divulgado na terça-feira.

A iniciativa pretende fornecer ferramentas sobre tecnologia de informação e treino através de plataformas de grupo como LinkedIn e GitHub, noticiou a agência AFP.

O objetivo será também permitir a obtenção de certificados a atestar o domínio em ferramentas da Microsoft.

Quem demonstrar que os seus empregos foram afetados devido à pandemia terá reduções substanciais nos custos dos cursos, acrescentou.

Para a Microsoft, os dados compilados na rede profissional LinkedIn deverão ajudar Governos e grandes organizações na tarefa de recriar as condições de um melhor mercado de trabalho.

A gigante tecnológica já recebeu pedidos para identificar dez empregos com procura elevada nos últimos anos e que exijam habilitações que possam ser adquiridas ‘online’, como o desenvolvimento de software, representante de vendas, gestão, especialista em marketing digital, analista de dados, analista financeiro ou designer gráfico, entre outras.

“De acordo com nossos cálculos, o desemprego global pode atingir 250 milhões de pessoas em 2020”, acrescentou Brad Smith.

O “grande confinamento” apenas acelerou a tendência global de automação e aumento de uso das tecnologias digitais e de dados, como a inteligência artificial ou a ‘cloud’ [computação remota].

Nos próximos cinco anos, a empresa de Redmond prevê a criação potencial de 149 milhões de empregos relativos à tecnologia, sendo 98 milhões em desenvolvimento de software.

A Microsoft planeia ainda doar 20 milhões de dólares (17,8 milhões de euros) a organizações não-governamentais (ONG) em todo o mundo que “ajudam aqueles que mais precisam”, incluindo cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros) especificamente destinados a associações criadas para apoiar comunidades de pessoas de raça negra ou que sofrem de racismo racial.


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