Ninguém entra e sai pela Fronteira de Ressano Garcia, com excepcão de camionistas

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O posto de fronteira de Ressano Garcia com a África do Sul esta quase deserta.

Com o registo de cinco mil viajantes em media por dia, o posto registou ontem 245 viajantes basicamente relacionados com camiões de transporte de carga comercial e medicamentos. O resto ninguém entra ou sai por Ressano Garcia.

O fraco movimento rodoviário na auto-estrada numero 4 ligando Moçambique e a África do Sul nota-se bem a partir da portagem da Moamba até ao posto fronteiriço de Ressano Garcia, para quem sai da cidade de Maputo ou Matola.

A estrada geralmente agitada está literalmente livre. O portão de acesso ao posto de fronteira de Ressano está fechado e guarnecido por homens armados. Ninguém passa sem justificação documentada, mesmo jornalistas conhecidos da televisão publica nacional não têm livre transito.

Lá dentro, o cenário é de autentico deserto num posto por onde passam pelo menos 5 mil pessoas em media por dia, em condições normais.

A Migração reduziu o seu efectivo de pessoal para metade, porque não há trabalho.

Do lado sul-africano, o cenário é mais assustador.

O portão de acesso ao posto de fronteira de Lebombo está selado com arame farpado e não há guarda.

Dados oficiais indicam que o posto de travessia de Ressano Garcia manuseia em media 700 mil viaturas por ano, movimentando dois milhões e 600 mil pessoas. Mas o vírus virou tudo para fantasma.

Na África do Sul, o confinamento obrigatório em vigor e compelido por agentes da Policia reforçados por militares na estrada.


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