Um total de 108 moçambicanos foram deportados da África do Sul, na semana finda, por diversas infracções migratórias, com destaque para a permanência ilegal e falta de documentos de viagem.
Os nacionais em causa são de idades compreendidas entre 18 e 45 anos, todos do sexo masculino.
A deportação dos moçambicanos foi feita através do posto de travessia de Ressano Garcia (100) e os restantes oito pela fronteira da Ponta D’Ouro.
Celestino Matsinhe, porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), indicou que a permanência ilegal continua sendo a principal causa da expatriação de nacionais dos países vizinhos.
Face a esta situação apela aos moçambicanos para que se preocupem em obter a documentação de viagem, de modo a evitar a deportação.
Explicou que a permanência de cidadãos nacionais na África do Sul bem como nos outros países circunvizinhos como Zimbabwe, Malawi e Zâmbia é de 30 dias, no âmbito do acordo de isenção de vistos de entrada.
Acrescentou que passado este período o cidadão deve regularizar a sua permanência junto às autoridades.
Matsinhe disse que em caso de perda do passaporte, o cidadão nacional deve reportar a ocorrência às autoridades polícias do respectivo país.
No mesmo período, a instituição recusou a entrada de 24 cidadãos estrangeiros contra 54 de igual período de 2019, por não reunirem os requisitos necessários para o efeito.
As principias causas da recusa de entrada destes estrangeiros foram a falta de clareza quanto aos motivos da sua vinda ao país (21), o uso de passaporte alheio (02), porte de documentos de viagem com validade inferior a seis meses (01).
Referiu ainda os repatriados são de nacionalidade nigeriana (05), chinesa (03), etíope e malawiana com dois casos cada.
Os postos de travessia que registaram maior número de recusas de entrada foram o Aeroporto Internacional de Mavalane, Ressano Garcia e Goba.