Livro escolar estará disponível em todo país

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O livro escolar vai chegar a todos as escolas do país a tempo, não obstante os constrangimentos decorrentes da intransitabilidade ou corte de algumas rodovias na sequência das intensas chuvas que caem desde Dezembro nas regiões Centro e Norte do país.

A garantia foi dada ontem em Maputo pelo director-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), Ismael Nheze, numa conferência de imprensa destinada a dar o ponto de situação dos preparativos para o arranque do ano lectivo 2020, no dia 31 de Janeiro.

Neste contexto, a fonte referiu que o sector da Educação preparou materiais para levar à escola junto dos lugares de acolhimento, em pareceria com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

Explicou que as empresas que ganharam concurso para a distribuição do livro escolar estão a usar várias modalidades para a sua colocação nas províncias e daí para os distritos para mais tarde chegar às escolas.

Para este ano lectivo foram adquiridos 18.455.200 livros para o Ensino Primário. Segundo Nheze, até 3 de Janeiro tinha sido recebido pelo pelouro o correspondente a 70.52 por cento do material encomendado.

Entretanto, o sector planificou para o presente ano lectivo alargar o acesso à rede escolar com a construção de novas salas de aula e contratação do novo corpo docente, visando trazer mais educandos ao sistema e reduzir o rácio alunos/professor.

Com efeito, o sistema de educação irá funcionar com cerca de 13.116 escolas primárias, das quais 235 construídas de raiz e prontas a entrar em funcionamento este ano, e 667 escolas secundárias, das quais 40 são igualmente novas, para tentar responder aos desafios do sistema de ensino, que cresce na ordem de 4.6 por cento em relação ao ano passado.

Vai também contratar só este ano cerca de 12.884 novos professores, dos quais 11.595 irão reforçar o Ensino Primário e 1299 vão para o Ensino Secundário a fim de responder os desafios que o sistema enfrenta da falta de professores a nível de todo o país. Uma parte do orçamento para o efeito transita do exercício económico do ano passado.

“Este número foi proposto para atender à expansão da rede escolar e para reduzir ligeiramente o rácio alunos/professor nas escolas primárias e a redução da carga horária por professor no Ensino Secundário”, anotou.

Para este ano lectivo prestes a iniciar já no próximo dia 31 de Janeiro do ano em curso estão inscritos no Sistema Nacional de Educação cerca de 8.411,201 alunos, 7.084.217 dos quais são do Ensino Primário e 1.326.713 do “Secundário”.


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