A EMPRESA de telefonia Tmcel necessita de 200 milhões de dólares para viabilizar diversos projectos de investimento em carteira.
A presidente do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Ana Coanai, não entrou em detalhes sobre o tipo de projectos a ser desenvolvidos, mas assegurou que o montante seria suficiente para fechar as necessidades da empresa.
A Tmcel resulta de um processo de fusão entre as antigas empresas Telecomunicações de Moçambique (TDM) e Moçambique Celular (Mcel).
Até ao final do ano, segundo dados revelados por Ana Coanai, o grande desafio do IGEPE era concluir o processo de fusão, o que foi conseguido.
“Porque não basta fazer uma fusão institucional, o que fizemos é ir um pouco a fundo e, por isso, dedicamo-nos mais à questão dos recursos humanos. Fizemos um levantamento das duas empresas para aferir a situação dos recursos humanos e este trabalho já está concluído, e esperamos em 2020 fechar todo o processo que tem a ver com os recursos humanos”, referiu Coanai.
Reconhecendo que o “dossier” recursos humanos é delicado, Coanai explicou também que em 2019 houve pequenas intervenções com base em fundos próprios da empresa para o melhoramento das operações.
“Ainda não estamos bem, mas esperamos fechar em 2020 alguns projectos que temos. Também estamos na banca à procura de financiamento para alavancar a empresa”, avançou a fonte
A presidente do IGEPE apontou que no que diz respeito à parte operacional, a prioridade foi dada à melhoria da rede, principalmente na região Sul do país.
Actualmente, também está a trabalhar-se para melhorar a cobertura das zonas Centro e Norte.
A fonte também disse que a alternativa para o financiamento da empresa será a banca e não a Bolsa de Valores de Moçambique, porque a companhia ainda não se inscreveu para lá estar cotada.