Saúde reflecte sobre humanização dos seus serviços

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A Ministra da Saúde, Nazira Abdula, destaca a necessidade de maior e melhor coordenação na comunicação entre os diferentes intervenientes, com vista a aumentar a participação dos utentes e funcionários na gestão da qualidade dos serviços de saúde em Moçambique.
Abdula lançou o repto na sessão de abertura, ontem, da 5ª reunião nacional de balanço e partilha de experiências sobre Qualidade e Humanização dos Cuidados de Saúde, um evento de dois dias, que congrega, em Maputo, a sociedade civil, comités de co-gestão das unidades sanitárias, especialistas de saúde e parceiros de cooperação com o objectivo de promover e fortalecer a implementação das Iniciativas de Melhoria da Qualidade e Humanização nas Unidades Sanitárias do país.
“Não obstante os ganhos obtidos reconhecemos que o caminho ainda é longo e está longe de chegar ao fim. É, por isso, necessária uma melhor integração da qualidade nas diferentes práticas clínicas e gestão de programas de saúde”, disse a ministra.
A titular da pasta da saúde disse, por outro lado, ser necessário melhorar a captação e uso de dados referentes à qualidade dos serviços; melhorar a coordenação e comunicação entre os diferentes intervenientes, provedores de saúde, provedor e utente; seus familiares e comunidade e aumentar a participação dos utentes e funcionários na gestão da qualidade dos serviços.
Segundo a ministra, citada pela AIM, a 2ª Estratégia de Qualidade e Humanização 2017/23 estabelece como meta “Fortalecer a Implementação do Sistema de Qualidade e Humanização nas Unidades Sanitárias do Serviço Nacional da Saúde”.
A título de exemplo, a qualidade e humanização é uma oferta de cuidados atempados que se traduzem na pontualidade e que atinjam os resultados desejados na forma de eficácia, sem causar danos ao utente, ao profissional da saúde e ao ambiente (segurança) e que respeitem as necessidades e preferências dos utentes.
Aliás, no quadro da expansão com vista a uma maior participação da comunidade na gestão dos serviços de saúde pelos comités de saúde, de co-gestão e humanização, o país possui, actualmente, 1302 órgãos, contra 215 em 2011. Quanto aos gabinetes de utentes, o número totaliza agora 246, contra 160 em 2011, acções que garantem a segurança dos utentes e funcionários de saúde.


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