O Presidente da República, Filipe Nyusi, congratulou o povo moçambicano, em geral, e de Chiúre, em particular, por ter respondido aos apelos do Governo para o seu envolvimento na produção de alimentos.
O Chefe do Estado falava na manhã de hoje, momentos depois da abertura de um sistema de abastecimento de água, uma infra-estrutura moderna que pode competir com algumas cidades do país.
Segundo explicou, “foi por sabermos que pelo menos tínhamos algo para comer que o Governo decidiu poupar o pouco que era para comprar comida para reabilitar e ampliar os sistemas de abastecimento de água, um pouco por todo o país, incluindo Chiúre”.
O sistema de abastecimento de água à vila de Chiúre foi reabilitado e ampliado no âmbito da iniciativa presidencial Água Para Vida (PRAVIDA) e suas as obras custaram aos contribuintes mais de 123 milhões de meticais.
As obras consistiram na abertura de cinco novos furos de captação e reabilitação de outros três, construção de um reservatório semi-enterrado, de 1000 metros cúbicos, na estação de captação, e de uma conduta de 5 quilómetros de extensão até à vila-sede.
A infra-estrutura está equipada com mais um tanque elevado de 200 metros cúbicos, 16 quilómetros de rede de distribuição e 450 novas ligações, 7 fontanários com torneiras duplas, entre outros apetrechos.
Segundo deu a conhecer o PR, o sistema vai abastecer, numa primeira fase de ensaio, 18 mil pessoas, das 37 mil da sua real capacidade, podendo ser reajustado à medida do aumento demográfico.
Para além de Chiúre e Mueda, cujas infra-estruturas foram já inauguradas, estão a ser reabilitados ou construídos, no âmbito do PRAVIDA, os sistemas de Quirinde (Palma), Menguelewa (Muidumbe), Chai (Macomia), Balama, Namanhumbire, Nairoto e cidade de Montepuez (Montepuez), entre outros.
Na ocasião, Nyusi disse à população da vila de Chiúre que o sistema de abastecimento de água ora reabilitado e ampliado, com fundos do Orçamento Geral do Estado (OGE), nos cinco anos de governação, foram marcados por diversas adversidades, naturais, económicas e financeiras, que chegaram a ameaçar o cumprimento dos programas de governação.
“Iniciamos o ciclo de governação com registo de calamidades naturais, como secas e chuvas, não tínhamos o apoio externo dos nossos parceiros, a conjuntura económica mundial não era das melhores. Portanto, estas adversidades todas chegaram a ameaçar o cumprimento de maior parte daquilo que havíamos prometido”-explicou Nyusi.