A Comissão Nacional de Eleições (CNE) está a trabalhar para a instalação de um universo de 21 mil mesas de voto em todo o país e na diáspora, no âmbito das eleições presidenciais, legislativas e das assembleias províncias de 15 de Outubro próximo.
Espera-se que 12.9 milhões de eleitores recenseados votem nestas eleições para a escolha do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República e dos membros das assembleias provinciais.
Ainda não há detalhes sobre como serão distribuídas as mesas pelos 13 círculos eleitorais estabelecidos, mas sabe-se que a sua instalação será feita em função do número de eleitores inscritos em cada assembleia de voto.
Informações da Comissão Nacional de Eleições (CNE) indicam que as 21 mil mesas são o número ideal para fazer face ao universo de eleitores inscritos. Porém, são necessários consensos sobre onde as mesas de voto serão localizadas.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, disse há dias ao “notícias” que neste momento decorre a formação dos formadores nacionais que vão replicar os procedimentos de funcionamento das mesas de voto, a nível das províncias.
“Estamos a recrutar os formadores provinciais e os candidatos a membros das assembleias de voto, cuja formação deverá acontecer durante o mês de Setembro”, disse.
Entretanto, Cuinica apelou aos partidos políticos com representação parlamentar a submeter as listas dos seus membros de mesas de voto, como manda a Lei Eleitoral, para que com os contratados pela CNE beneficiem de formação.
As mesas de voto são compostas por sete membros, sendo quatro contratados pelos órgãos de administração eleitoral e três indicados pelos partidos Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), formações políticas com assentos na Assembleia da República.
Num outro contexto, afirmou que a Comissão Nacional de Eleições ainda está a conceber os modelos de boletins de voto, que devem ser apreciados e aprovados pelos concorrentes antes de serem enviados à produção e multiplicação.