Encontrados corpos em cemitério clandestino usado por milícias no Brasil

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Autoridades brasileiras descobriram oito corpos, alguns deles mutilados, num cemitério clandestino no Rio de Janeiro, Brasil, que teria sido usado por milícias, afirmaram fontes oficiais na quarta-feira.

Os restos mortais, entre ossadas e alguns corpos em estado de decomposição, foram descobertos num túmulo na cidade de Belford Roxo, município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, numa área assolada pela violência.

Marcas de tiros foram identificadas na maioria dos corpos e alguns encontravam-se desmembrados, disse o comissário Moyses Santana Gomes em declarações à imprensa local.

O cemitério clandestino foi descoberto devido a uma denúncia anónima que alegou que a terra em questão estava a ser usada pela milícia da região de Nova Aurora, no Rio de Janeiro.

Esta não é a primeira vez que as autoridades encontram um túmulo clandestino. Em julho passado foi descoberto um outro cemitério ilegal com 17 corpos no município de Itaboraí, na mesma região metropolitana.

Segundo a polícia, o grupo que opera em Itaboraí está ligado à milícia que controla uma ampla região no oeste do Rio de Janeiro, conhecida como Curicica, liderada por Orlando Oliveira de Araújo, mais conhecido como Orlando Curicica, que se encontra preso desde outubro 2017 num estabelecimento prisional de segurança máxima.

A milícia de Curicica foi reportada como suspeita de ter participado no assassinato da vereadora e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, no ano passado.

As autoridades locais estimam que as milícias controlam cerca de um quarto do território do Estado do Rio de Janeiro.

Com início na década de 1990, as milícias eram compostas, principalmente, por ex-polícias, bombeiros e militares que queriam combater a ilegalidade nos seus bairros.

Durante anos, chegaram a ser elogiadas por políticos, incluindo o agora Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, um ex-capitão do exército que, como deputado, pediu a legalização das milícias em 2008.

No entanto, os seus métodos brutais e áreas de controlo expandiram-se até aos dias de hoje e, segundo especialistas em segurança, estes grupos criminosos estão envolvidos em extorsão, negócios ilícitos e até homicídios.

Atualmente, alguns especialistas em crime argumentam que as milícias são a maior ameaça à segurança do Rio de Janeiro e que os seus métodos estão a ser copiados noutras cidades brasileiras.

As autoridades judiciais do Rio de Janeiro criaram na semana passada um tribunal especial de juízes “sem rosto”, cujas identidades estão sob sigilo, para julgar milícias, narcotraficantes e responsáveis por branqueamento de capitais.

Autoridades brasileiras descobriram oito corpos, alguns deles mutilados, num cemitério clandestino no Rio de Janeiro, Brasil, que teria sido usado por milícias, afirmaram fontes oficiais na quarta-feira.

Os restos mortais, entre ossadas e alguns corpos em estado de decomposição, foram descobertos num túmulo na cidade de Belford Roxo, município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, numa área assolada pela violência.

Marcas de tiros foram identificadas na maioria dos corpos e alguns encontravam-se desmembrados, disse o comissário Moyses Santana Gomes em declarações à imprensa local.

O cemitério clandestino foi descoberto devido a uma denúncia anónima que alegou que a terra em questão estava a ser usada pela milícia da região de Nova Aurora, no Rio de Janeiro.

Esta não é a primeira vez que as autoridades encontram um túmulo clandestino. Em julho passado foi descoberto um outro cemitério ilegal com 17 corpos no município de Itaboraí, na mesma região metropolitana.

Segundo a polícia, o grupo que opera em Itaboraí está ligado à milícia que controla uma ampla região no oeste do Rio de Janeiro, conhecida como Curicica, liderada por Orlando Oliveira de Araújo, mais conhecido como Orlando Curicica, que se encontra preso desde outubro 2017 num estabelecimento prisional de segurança máxima.

A milícia de Curicica foi reportada como suspeita de ter participado no assassinato da vereadora e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, no ano passado.

As autoridades locais estimam que as milícias controlam cerca de um quarto do território do Estado do Rio de Janeiro.

Com início na década de 1990, as milícias eram compostas, principalmente, por ex-polícias, bombeiros e militares que queriam combater a ilegalidade nos seus bairros.

Durante anos, chegaram a ser elogiadas por políticos, incluindo o agora Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, um ex-capitão do exército que, como deputado, pediu a legalização das milícias em 2008.

No entanto, os seus métodos brutais e áreas de controlo expandiram-se até aos dias de hoje e, segundo especialistas em segurança, estes grupos criminosos estão envolvidos em extorsão, negócios ilícitos e até homicídios.

Atualmente, alguns especialistas em crime argumentam que as milícias são a maior ameaça à segurança do Rio de Janeiro e que os seus métodos estão a ser copiados noutras cidades brasileiras.

As autoridades judiciais do Rio de Janeiro criaram na semana passada um tribunal especial de juízes “sem rosto”, cujas identidades estão sob sigilo, para julgar milícias, narcotraficantes e responsáveis por branqueamento de capitais.

 


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