Moçambique quer avaliar pobreza no país

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique vai introduzir no Inquérito sobre Orçamento Familiar (IOF) um caderno individual para a avaliação da pobreza no país, anunciou ontem o organismo, em conferência de imprensa.

“Para o próximo inquérito, cada pessoa maior de 15 anos vai ter um caderno, em que vai anotar todas as despesas que faz fora, isto para que aqueles gastos individuais sejam somados ao gasto do agregado familiar”, disse o director nacional de Censos e Inquéritos do INE, Arão Balate.

Balate adiantou que o INE vai duplicar o tempo de presença dos recenseadores nas residências do universo populacional escolhido para o IOF de 2019/20.

“Nos inquéritos passados nós ficávamos sete dias, mas para o próximo inquérito vamos ficar mais 14 dias”, acrescentou o director do INE, citado pela Lusa.

O inquérito vai arrancar em Novembro e vai avaliar, durante um ano, as despesas e receitas dos agregados familiares moçambicanos, sendo por isso a “base fundamental para a actualização da linha de pobreza do país”.

“Estamos a prever que em Abril teremos o relatório analítico e, meses depois, teremos a actualização da linha de pobreza, mas só em 2021”, referiu o INE.

O custo do IOF está avaliado em cinco milhões de dólares e o montante é financiado pelo Banco Mundial.

O censo vai abranger mais de 13 mil agregados familiares, dos seis milhões que existem no país.


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