Estão criadas as mínimas condições para retorno das famílias afectadas pelo ciclone Idai e inundações para pontos mais seguros nas suas zonas de origem.
A garantia foi dada no fim-de-semana pela directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Augusta Maíta, no balanço dos 30 dias desde a ocorrência do ciclone Idai, a 14 de Março último.
Falando em exclusivo ao “Notícias”, Augusta Maíta ressalvou, no entanto, que os esforços das equipas nacionais, com vista a tornar efectivoo processo de reassentamento em zonas seguras, ainda está em marcha.
Considerou positiva a intervenção colectiva das instituições e pessoas para minorar o sofrimento das vítimas, reconhecendo, porém, que o processo que se segue possa se tornar desafiante, pois passarápela identificação de zonas seguras para a instalação e acomodação temporária das pessoas, entre outros aspectos.
Afonte referiu que nas acções de resposta ao impacto do ciclone Idai foram abertos 156 centros de acomodação, albergando 146.142 pessoas, o equivalente a 29.291 famílias. Destes, 117 na província de Sofala com 116.237 pessoas, o que corresponde a 23.379 agregados.
Maíta revelou igualmente que durante um mês, mais de um milhão de pessoas, fora dos centros de acomodação, foram igualmente assistidas.