Moçambique formalizou, hoje, junto das autoridades sul-africanas todo o pedido relactivo a extradição do Deputado e Antigo Ministro Moçambicano das Finanças, Manuel Chang, para Maputo, após o acórdão do Tribunal Supremo.
Segundo uma fonte da Procuradoria-Geral da República, as autoridades moçambicanas referem que ao solicitarem a extradição de Manuel Chang para Moçambique pretendem defender o interesse do processo de invcestigação já em curso em território nacional.
A TVM apurou junto do Ministério Público Moçambicano que Manuel Chang é indiciado de ter lesado o Estado Moçambicano e poderá ser responsabilizado nos três processos que correm em Moçambique.
Acrescenta a fonte da PGR, a ser comprovado envolvimento de Manuel Chang no caso das “Dívidas Não Declaradas´´no processo instaurado pelo Ministério Público em Maputo, o Estado Moçambicano poderá recuperar os activos adiquiridos ilicitamente pelo antigo governante.
Entretanto, há indicações que no processo que corre nos Estados Unidos da America no qual também é acusado o cidadão Manuel Chang, o Libanês Jean Boustani e Três banqueiros do Cred Suiss a justiça norte-americana haventa a hipótese de busca de activos dentro e fora se forem provados os casos criminais de branqueamento de capitais.
A Procuradoria-Geral da República refere ainda que Manuel Chang é um dos principais arguidos no processo em curso na PGR e a sua investigação em território nacional poderá ajudar nas investigações e no esclarecimento do caso ao tribunal.
Manuel Chang está igualmente a ser investigado no caso Odebrecht pelas autoridades moçambicanas com o apoio da Suiça.
Em contacto com a TVM a fonte da Procuradoria-Geral, disse ainda que Manuel Chang terá que responder em Moçambique por infracção financeira, um processo submetido pela PGR ao Tribunal Administrativo.