Calor intenso matou 35 mil pintos em Maputo

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O calor intenso que se fez sentir no último sábado (12 de Janeiro), que variou entre 39 a 42 graus, na zona sul do país, causou um prejuízo inédito aos avicultores. De acordo com a Presidente da Associação dos Avicultores de Maputo, Fátima Mussagy, citada pela “Carta”, 35 mil pintos com menos de 20 dias morreram, o que afectou 40 dos quase 700 produtores, que integram a referida associação.

Para a fonte, esse prejuízo é estimado em três milhões e 500 mil meticais (3.500.000 Mts), um valor que inclui o preço de aquisição de pintos de um dia e os insumos para o seu crescimento.

“Esta ocorrência é, para nós, muito preocupante, pois nunca tínhamos registado um prejuízo igual”, lamentou Fátima Mussagy, que também explicou que a morte dos pintos deveu-se ao facto de muitos avicultores estarem a repor a produção, após terem vendido grande parte dos seus frangos durante a quadra festiva.

Ela acrescentou que, por causa do calor intenso, que se fez sentir nos últimos meses, vários avicultores suspenderam as suas actividades, para evitar os prejuízos.

A presidente dos avicultores de Maputo disse que, para se reverter o cenário, o governo devia dar atenção à produção de frangos nacionais, criando condições, para que os avicultores tenham acesso a crédito bancário, para melhorar as condições dos seus aviários.

Na opinião Mussagy, cada avicultor necessitaria de mais de um milhão de meticais, para “a remodelação dos aviários, de modo a estarem equipados com condições que evitem, no futuro, prejuízos por sobre-aquecimento”.


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