O que comer depois de treinar, dependendo da hora em que se exercita?

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Saltar a refeição é má ideia, principalmente se nos referimos ao pequeno almoço, mas certas comidas podem também influenciar negativamente o seu treino.

Para perder gordura, repita-se a fórmula: “gastar mais calorias do que aquelas que consome”. Uma ideia simples mas que leva a erradas ideias, como a de saltar o pequeno almoço ou ‘comer pouca coisa’, mas que não corresponde ao que o seu organismo precisa para o esforço a que o vai submeter durante o treino.

Um estudo feito pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, provou que mulheres que tomam o pequeno almoço atingem melhores resultados na perda de peso e diminuição da cintura, do que as que não o fazem. Importa, como é óbvio, saber o que comer nesta ou em qualquer outra refeição – uma escolha que dependerá do metabolismo de qualquer um, tipo de treino e estilo de vida.

Segundo Kyle Maslen, personal trainer especializado em nutrição, “a forma mais simples, segura e efetiva de desenhar o seu pequeno almoço ideal para perder gordura é descobrir a quantidade de proteína, hidratos de carbono e gordura que precisa por refeição, assim como a quantidade de calorias que precisa por dia, de forma a conseguir manter um défice de calorias”, cita a Womens Health britânica.

Com base nesta ideia, a resposta à questão ‘qual o melhor pequeno almoço de se treinar’ resume-se a uma palavra: proteína. Como explica a nutricionista Rosie Millen, “a proteína tem propriedades termogénicas, o que significa que queima gordura mesmo após o treino.

A especialista aconselha a que garanta a reconstrução muscular com uma dose de 20 ou 30 gramas de proteína, por exemplo, através de um smoothie com meio abacate, uma mão de espinafres, meia banana e uma dose de proteína em pó. Como alternativa, e porque a proteína é rapidamente absorvida pelo organismo, pode optar por um batido de proteína apenas com o pó e água logo após o treino e, para o pequeno almoço propriamente dito, um omelete com dois ovos com dose extra de clara de ovo, pimenta, cogumelos e um pouco de fiambre. Esta é uma opção mais consistente, aconselhada no caso de quem pratica treinos intensos e após o qual ainda falta algum tempo para o almoço.

Por outro lado, se o exercício que praticou foi de baixa intensidade, como yoga ou pilates, também o pequeno almoço deverá ser leve: “um iogurte grego com uma pequena porção de fruta será suficiente”, garante Rosie Millen. Também nos casos em que treina à hora de almoço, o pequeno almoço deverá ser leve, ficando a maioria dos nutrientes ‘reservada’ para o pós treino.

Principalmente nos casos em que procura um pequeno almoço rápido ou comprado fora, facilmente cairá no erro de comer algo com demasiado açúcar – cereais, pão branco ou muitas opções de iogurte são exemplo disso mesmo.

É possível conseguir-se refeições equilibradas e indicadas ao seu organismo e treino que pratica. Mesmo nas férias, em que está mais descontraído e por vezes se dá ao ‘luxo’ de um pequeno almoço mais longo, procure a proteína certa e equilibre-a com os restantes nutrientes. Se o corpo ‘pedir’ gordura ou açúcares, e para evitar um choque muito grande que rapidamente o fará desistir da rotina alimentar saudável, junte um pouco de bacon ao seu omelete, por exemplo (mas evite demasiada gordura no resto do dia).


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