O Presidente do Conselho Superior da Comunicação Social, Tomás Vieira Mário, considera que a morte de Afonso Dlhakama é um momento histórico para que a Renamo use das capacidades e coesão interna, visando se reorganizar, para a escolha da nova liderança do partido.
Para Tomás Vieira Mário, a Renamo tem agora uma oportunidade histórica de continuar com a condução do processo de paz, sem o líder e, sem perturbar o processo que já estava encaminhado.
Tomás Vieira Mário, um dos jornalistas que cobriu as negociações de Roma para a paz em Moçambique, refere estar lançado o desafio para que a Renamo desencadeie processos internos que não desorientem o curso do diálogo que estava em curso entre Afonso Dlhakama e o Presidente da República Filipe Nyusi.
O processo da desmilitarização é para Tomás Vieira Mário, uma das questões chave que deverá merecer uma abordagem coesa mesmo sem Afonso Dlhakama.