Seja porque é mais fácil para as crianças, para evitar que fique sem batom ou qualquer outro motivo, as palhinhas são, na verdade, um acessório que muito pouco acrescenta à forma como bebe. Pelo contrário, as suas desvantagens tanto a nível ambiental como de saúde fazem deste um objeto a evitar.
A desvantagem mais conhecida do uso de palhinhas tem a ver com o aumento de gases e possibilidade de inchaço que advém da ‘ingestão’ do ar que está acima acima do líquido, no interior da palhinha – o seu uso frequente pode levar a dores abdominais bastante fortes.
Mas há mais desvantagens associadas a este acessório, como o desenvolvimento de rugas em redor dos lábios. Explica o El Confidencial que esta situação deve-se à repetida contração dos lábios em movimentos repetidos e surge tanto em que usa palhinhas como nos fumadores.
Além disso, esta prática propicia o aumento de cáries, uma ideia em que muitos acreditavam no contrário, justificando que o líquido açucarado não toca nos dentes ao usar-se palhinha. Contudo, dependendo da posição em que bebe, ao ‘dirigir’ o líquido sempre para a mesma zona da boca está a favorecer a acumulação de açúcar num só ponto, promovendo o desenvolvimento de cáries.
A par das questões de saúde, o uso de palhinhas trás também desvantagens a nível ambiental sendo visto como uma das maiores ameaças para o meio ambiente. Ao confundirem-nas com alimento, a cada ano um milhão e meio de animais marítimos morrem de ingestão de objetos plásticos como as palhinhas.
Mas apesar do número e dos restantes fatores referido, aponta o jornal espanhol que, hoje, a média diária é de 500 milhões de palhinhas utilizadas em todo o mundo – um objeto que se usa por 10 minutos e demora cerca de 10 anos a deteriorar-se.