Iniciou a construção da plataforma flutuante de liquefacção de gás a ser explorado na área 4, da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, concessionada a empresa Italiana ENI.
O navio está a ser construído em 3 países, nomeadamente, Coreia do Sul, Inglaterra e Singapura e vai custar quatro mil milhões e setecentos dólares norte-americanos.
É um super navio, que vai ficar a cinquenta e cinco quilómetros da vila de Palma no já baptizado campo de coral sul.
E onde existem 6 poço de gás de alta qualidade entre mil e quinhentos `a dois mil e trezentos metros de profundidade.
Explorar e liquidificar o gás no alto mar foi a opção da ENI, a multinacional estatal italiana concessionária da área 4 da bacia do Rovuma.
Opção diferente da Anadarko, a concessionaria da área 1, que vai liquificar o gás numa planta em terra com um investimento de vinte e cinco mil milhões de dólares.
Significa que a ENI não deverá criar assim tantas oportunidades de negócio e de emprego como a Anadarko.
E, é sobre o chamado conteúdo local que residem as preocupações dos empresários de Cabo Delgado.
Dizem que sempre estiveram do lado da criação da base logística de Pemba. Um empreendimento cuja construção chegou a estar em dúvidas.
Hoje, em que há certeza e há obras em curso que visam a materialização e as empresas contratadas não são locais, o empresariado quer saber se está do lado correcto.