Síria: Governo e extremistas islâmicos usaram armas químicas

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O governo sírio e os extremistas islâmicos usaram armas químicas contra as forças rebeldes e a população civil.

O relatório da Missão de Investigação Conjunta, entregue ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, identifica pelo menos dois ataques químicos perpetrados pelas forças governamentais e um, com gás mostarda, por parte do grupo radical Estado Islâmico.

Em outros seis casos, os peritos não encontraram provas suficientes.

Segundo o documento, os helicópteros do regime de Bachar al-Assad largaram um artefacto que libertou uma “substância tóxica” em Talmenes, a 21 de abril de 2014, e outro em Sarmin, a 16 de março de 2015. Nos dois casos trata-se de gás de cloro.

Os peritos concluiram também que o grupo Estado Islâmico era a “única entidade com habilidade e capacidade” para usar gás mostarda na cidade de Marea, no norte da província de Alepo, em agosto do ano passado.

Numa mensagem à Rússia, os Estados Unidos estimam que agora é “impossível negar” o uso de armas químicas por parte do governo sírio e pede que Bachar al-Assad seja responsabilizado.

O Conselho de Segurança da ONU discute o assunto na próxima semana. Poderá impor sanções à Síria e enviar o caso para o Tribunal penal Internacional. Mas a Rússia, aliada do regime sírio, tem direito de veto.


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