Maratonista etíope que fez gesto político não regressou à Etiópia

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Medalhista de prata fez gesto político na chegada à meta.

Avião onde seguiam atletas etíopes que partiu do Brasil com destino a Adis Abeba já não contou com a presença de Feyisa Lilesa.

O atleta etíope de 26 anos que no passado sábado conquistou a medalha de prata na maratona dos Jogos Olímpicos terminou a prova cruzando os braços no ar, um gesto político alusivo à repressão no país.

Apesar de o governo da Etiópia ter garantido que não seria punido pelo caso, um jornalista da AFP confirmou que, na segunda-feira à noite, Feyisa Lilesa não estava entre os membros da comitiva que aterraram na capital do país.

Federico Rosa, agente do atleta, já tinha adiantado à mesma AFP que o atleta dificilmente voltaria a casa.

Segundo o The Guardian, os atletas etíopes foram congratulados pelo seu esforço no Rio de Janeiro. Mas Feyisa Lilesa, uma das oito medalhas conquistadas pela Etiópia, não foi sequer mencionado.

Não se sabe ainda se a intenção do etíope passa por ficar no Brasil. Há, no entanto, a hipótese de pedir asilo político aos Estados Unidos.


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