Moçambique registou uma redução em mais de noventa por cento nos casos de conflito homem fauna bravia nos últimos oito anos.
Por outro lado, o abate ilegal de animais selvagens protegidos por lei, também tende a baixar resultando na multiplicação de espécies em vias de extinção.
Elefantes e rinocerontes foram os animais mais abatidos nas florestas moçambicanas pelo maior valor comercial que representam no mercado internacional.
No ano 2010 por exemplo, o país registou cerca de mil abates de elefantes mas o número viria a baixar consideravelmente nos últimos tempos devido a intensificação das medidas de fiscalização. Segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação em 2017 os furtivos abateram cerca de cento e oitenta elefantes.
No conflito homem fauna bravia, também houve redução. Os casos baixaram de seiscentos em 2010 para cem em 2017
Apesar de esforços diversos de conservação da biodiversidade, os leões, leopardos e chitas estão sob forte perigo de extinção, devido a factores demográficos e económicos, entre os quais destaca-se a caça furtiva e tráfico de animais selvagens.
A força de protecção dos recursos naturais e meio ambiental está a enfrentar caçadores furtivos que não cessam de mudar de estratégias.
Apesar de uma ligeira redução, actualmente a maior preocupação tem a ver com o abate de pangolins para fins comerciais no mercado asiático.
sexta-feira, 02 março 2018 16:28