Coreia do Sul regista primeira morte associada ao novo coronavírus
Segundo a AP, através de informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano ainda não forneceu mais detalhes sobre esta morte no país.
Hoje, mais cedo, as autoridades sul-coreanas confirmaram que há 82 casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, após 35 novas infeções terem sido registadas, segundo a Associated Press.
A agência de notícias EFE referiu, entretanto, que o número de casos subiu para 104, após serem registados 53 novos pacientes infetados pelo vírus.
O autarca de Daegu (sudeste), Kwon Young-jin, disse hoje que a sua cidade e outras vizinhas registaram casos adicionais de infeção pelo novo coronavírus e que, devido a esta situação, pediu ajuda do Governo central.
Kwon pediu, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão nacional, que os habitantes da cidade, cerca de 2,5 milhões de pessoas, evitem sair de casa e usem máscara como proteção.
Segundo a AP, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia disse que pelo menos 28 dos 35 novos pacientes foram a serviços religiosos assistidos por um paciente com o vírus ou contactaram-no na mesma igreja em Daegu.
Essa paciente é uma mulher sul-coreana, com cerca de 60 anos, que não tem registo recente de viagens ao estrangeiro, segundo autoridades do Centro. A mulher testou positivo para o novo coronavírus na terça-feira.
A Igreja de Jesus Shincheonji, que afirma ter cerca de 200.000 seguidores na Coreia do Sul, disse que fechou todas as suas 74 igrejas em todo o país e disse aos seguidores que assistissem aos seus serviços religiosos na rede social YouTube.
A Igreja afirmou, num comunicado, que as autoridades de saúde estavam a desinfetar a igreja em Daegu que a paciente frequentava, enquanto tentavam localizar os fiéis que estiveram no local. Essa igreja de Daegu tem cerca de 8.000 seguidores.
O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que o Governo central disponibilizará toda a assistência disponível para ajudar Daegu a combater a propagação do vírus, segundo a Presidência.
O número de mortos devido ao novo coronavírus subiu hoje para 2.118 na China continental, ao mesmo tempo que foi registado o menor aumento diário de novos casos de infeção em quase um mês, de 394.
O número de pacientes fixou-se, no total, em 74.576. No entanto, o número de novos casos diários é o menor desde 25 de janeiro.
Por outro lado, a província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto, registou 108 novas mortes e 349 novos casos de infeção. Só Wuhan registou a maioria das vítimas mortais, 1.585, e dos casos de infeção, 45.027.
Várias cidades na zona estão em quarentena desde 23 de janeiro passado, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.
Globalmente, o vírus já infetou mais de 75 mil pessoas.
Além dos 2.118 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França, uma em Taiwan e agora uma na Coreia do Sul.
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A nível mundial subiu para 1669 o número de mortos com o coronavírus.
142 pessoas morreram nas últimas 24 horas, na China, região onde foram diagnosticados os primeiros casos de coronavírus.
Dados actualizados sobre o número de infectados na China continental é de 68 mil 500 pessoas, verificando-se um aumento de 2009 casos nas últimas 24 horas.
No mesmo período em análise, 1.323 pessoas receberam alta hospitalar na China continental.
Só na província chinesa de Hubei registaram-se mais 139 mortes, elevando para 1596 os casos fatais naquela região, foco da epidemia detectada no final de 2019.
A comissão de saúde daquela província contabilizou ainda 1843 novos casos, aumentando o número de infectados na região para 56.249.
Com estes números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669.
Além dos 1.665 mortos na China continental, há registos de um morto em Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
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