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Os 193 países-membros da Assembleia-geral da ONU aprovaram, por consenso, uma resolução para garantir um "acesso igual" às "futuras vacinas" para a covid-19.

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A crença de que a ingestão de bebidas alcoólicas combate a Covid-19 já fez algumas vítimas mortais pelo mundo. Como tal, a Organização Mundial de Saúde lança um alerta.

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Descriminação na distribuição de alimentos na região sul de Joanesburgo. Moçambicanos e outros estrangeiros exigem a abertura de fronteiras para regressarem aos seus países de origem depois de excluídos e dispersos hoje pela Policia e militares quando estavam à espera de alimentos distribuídos no contexto do confinamento obrigatório que visa conter COVID-19 na África do Sul.

A descriminação de nacionalidades na distribuição de alimentos na região sul de Joanesburgo foi denunciada nesta sexta-feira por alguns imigrantes moçambicanos, que acordaram cedo das suas casas para o local onde iam receber apoio alimentar.

Chegaram e formaram fila, mas o pessoal responsável pela distribuição de alimentos começou a exigir documentos de identidade sul-africanos.

Estrangeiros, incluindo moçambicanos, com passaportes foram excluídos.

Face a alegada exclusão, os imigrantes pedem a abertura das fronteiras para regressarem aos seus países de origem.

Entretanto, enquanto decorria outra entrevista, chegaram agentes da policia e militares para dispersar as pessoas que estavam na fila a espera de receber alimentos de distribuição gratuita.

A África do Sul esta em confinamento obrigatório desde 27 de Marco ultimo que vai até final deste mês de Abril e pode ser renovado.

Informações ainda não confirmadas indicam que algumas pessoas foram detidas nesta sexta-feira.

Entretanto, o comercio informal, maior fonte de rendimento financeiro de imigrantes, incluindo moçambicanos, esta literalmente encerrado.

O confinamento e compelido por agentes da Policia e Militares. 

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Camiões de diversos tamanhos com carga comercial e medicamentos fazem ligação entre Moçambique e África do Sul através do posto de Ressano Garcia, sem qualquer problema desde que tenham papelada completa.

Trazem produtos básicos essenciais da África do Sul para o mercado moçambicano e levam outros para África do Sul.

Pelo posto de fronteira de Ressano Garcia passa a maior parte da mercadoria transportada por via rodoviária para Moçambique.

No primeiro semestre do ano passado, as operações com mercadorias manuseadas naquele Posto de Travessia registaram valor aduaneiro de perto de quatro mil milhões de meticais, contribuindo para os cofres do Estado Moçambicano com receita de mais de mil milhões de meticais.

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O posto de fronteira de Ressano Garcia com a África do Sul esta quase deserta.

Com o registo de cinco mil viajantes em media por dia, o posto registou ontem 245 viajantes basicamente relacionados com camiões de transporte de carga comercial e medicamentos. O resto ninguém entra ou sai por Ressano Garcia.

O fraco movimento rodoviário na auto-estrada numero 4 ligando Moçambique e a África do Sul nota-se bem a partir da portagem da Moamba até ao posto fronteiriço de Ressano Garcia, para quem sai da cidade de Maputo ou Matola.

A estrada geralmente agitada está literalmente livre. O portão de acesso ao posto de fronteira de Ressano está fechado e guarnecido por homens armados. Ninguém passa sem justificação documentada, mesmo jornalistas conhecidos da televisão publica nacional não têm livre transito.

Lá dentro, o cenário é de autentico deserto num posto por onde passam pelo menos 5 mil pessoas em media por dia, em condições normais.

A Migração reduziu o seu efectivo de pessoal para metade, porque não há trabalho.

Do lado sul-africano, o cenário é mais assustador.

O portão de acesso ao posto de fronteira de Lebombo está selado com arame farpado e não há guarda.

Dados oficiais indicam que o posto de travessia de Ressano Garcia manuseia em media 700 mil viaturas por ano, movimentando dois milhões e 600 mil pessoas. Mas o vírus virou tudo para fantasma.

Na África do Sul, o confinamento obrigatório em vigor e compelido por agentes da Policia reforçados por militares na estrada.

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