Alto comissário da ONU para os Refugiados testa positivo para o vírus
O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, anunciou hoje que testou positivo para o novo coronavírus, mas que os sintomas da covid-19 são leves.
"Eu estou a manter contacto com o comité executivo do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) a partir de casa porque fui forçado a isolar-se após ter testado positivo para (o vírus da) covid-19", escreveu Grandi numa mensagem postada na sua conta da rede social Twitter.
"Eu tenho sintomas leves e espero recuperar-me rapidamente", referiu o alto comissário, lembrando a importância de lavar as mãos, manter distância e usar máscara.
De acordo com o porta-voz do ACNUR em Genebra, Andrej Mahecic, Grandi "começou a sentir sintomas semelhantes aos da gripe na terça-feira pela manhã" e por isso ficou em casa e presidiu a 71.ª sessão do conselho executivo do ACNUR, que está a decorrer esta semana em Genebra.
Grandi alertou as sete pessoas que abordou mais proximamente na segunda-feira, disse o porta-voz, destacando que, como Grandi, também foram colocadas em quarentena de 14 dias e que, "até agora, nenhum apresentou quaisquer sintomas".
O conselho executivo, a principal reunião anual da organização de ajuda aos refugiados, está a ser realizado em formato híbrido no Palácio da Nações, em Genebra, parte sendo online e parte com participantes presentes no local.
A doença de um dos mais proeminentes funcionários seniores da ONU surge em um momento em que uma série de missões diplomáticas da organização estão a pressionar para que a organização internacional volte mais rapidamente a um formato de trabalho, pelo menos híbrido, que seja mais eficaz e para votar em assuntos urgentes.
Alguns diplomatas também expressam o seu medo de que os países estejam a esconderem-se atrás da pandemia para desacelerar as discussões.
Além do mais, as reuniões virtuais são paradoxalmente mais caras do que as reuniões onde as pessoas estão fisicamente presentes, um aspeto importante para as Nações Unidas, que enfrenta uma terrível falta de fundos.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de um milhão e cinquenta mil mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Ler maisComandante-Geral da PRM diz que há garimpeiros ligados ao terrorismo
O Comandante-Geral da PRM diz que há praticantes do Garimpo que estão ligados ao terrorismo, em Cabo Delgado.
Bernardino Rafael apela a população para maior vigilância e denunciar de qualquer foco de instabilidade no seio das comunidades.
O Distrito de Montepuez localiza-se a cerca de duzentos quilómetros da cidade de Pemba.
Naquela região do país, o Comandante-geral reuniu com líderes comunitários no bairro municipal de Nacate, em Montepuez, devido ao elevado nível de vulnerabilidade aos actos terroristas.
Na ocasião, Bernardino Rafael disse que há ligação da prática do garimpo com os terroristas que semeiam dor e luto na província.
No bairro de Nacate, o Comandante-geral da PRM prometeu reforçar o efectivo policial e apetrechar a corporação com meios circulantes para dinamizar a missão de garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas, no distrito de Montepuez.
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Desenvolvimento de arsenais nucleares: Pyongyang continua a violar sanções internacionais, denuncia a ONU
A Coreia do Norte está a violar as sanções internacionais tomadas para a forçar a desistir da energia nuclear, por exceder as suas cotas de importação de petróleo, denunciaram hoje as Nações Unidas.
Pyongyang tem sido alvo de várias sanções do Conselho de Segurança desde 2017, que limitam as importações de produtos petrolíferos e também a proíbem de exportar carvão, peixe ou têxteis.
O regime norte-coreano, no entanto, conseguiu continuar a desenvolver os seus arsenais nucleares e balísticos, de acordo com especialistas, enquanto decorriam as reuniões com os presidentes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, Donald Trump e Moon Jae-in.
O Conselho de Segurança da ONU disse, na segunda-feira, que nos primeiros cinco meses do ano, Pyongyang já havia excedido a sua cota anual de importação de produtos refinados de petróleo, que é de 500 mil barris.
O site do “notícias ao minuto”, afirma que de acordo com um relatório, as entregas "excederam em muito" o limite permitido, baseando-se em "fotografias, dados e cálculos".
"Os barcos da República Popular Democrática da Coreia e os navios com bandeira estrangeira continuam as suas elaboradas práticas de desvio" para importar petróleo ilegalmente, acusam especialistas da ONU, citados pelo “notícias ao minuto” .
A China e Rússia, dois aliados importantes de Pyongyang, descartaram as descobertas, dizendo que foram baseadas "em suposições e estimativas".
O relatório acusa a Coreia do Norte de "continuar a desrespeitar as resoluções do Conselho de Segurança através das exportações ilegais de carvão marítimo, embora estas tenham sido temporariamente suspensas entre o final de Janeiro e o início de Março de 2020".
Ler maisSecretário-Geral das Nações Unidas lamenta 1 milhão de mortos por Covid-19
O secretário-geral das Nações Unidas lamentou o número de mortos provocados pela covid-19, que já ultrapassou um milhão em todo o mundo, e exortou a sociedade a aprender com os erros para superar a pandemia.
"O nosso mundo deve lamentar hoje um número terrível: a perda de um milhão de vidas como resultado da pandemia da covid-19. Eram pais e mães, mulheres e maridos, irmãos e irmãs, amigos e colegas", disse António Guterres.
Guterres afirmou que embora o fim da pandemia ainda não esteja à vista, o mundo pode "superar este desafio", mas que para o fazer todos devem aprender com os erros. A liderança responsável é essencial. A ciência é importante. A cooperação é importante. A desinformação mata, advertiu o responsável da ONU.
O secretário-geral das Nações Unidas pediu a toda a população que faça o que puder para salvar vidas, incluindo manter a distância física, usar máscara e lavar as mãos, enquanto se espera por uma vacina.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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O secretário-geral das Nações Unidas lamentou o número de mortos provocados pela covid-19, que já ultrapassou um milhão em todo o mundo, e exortou a sociedade a aprender com os erros para superar a pandemia.
"O nosso mundo deve lamentar hoje um número terrível: a perda de um milhão de vidas como resultado da pandemia da covid-19. Eram pais e mães, mulheres e maridos, irmãos e irmãs, amigos e colegas", disse António Guterres.
Guterres afirmou que embora o fim da pandemia ainda não esteja à vista, o mundo pode "superar este desafio", mas que para o fazer todos devem aprender com os erros. A liderança responsável é essencial. A ciência é importante. A cooperação é importante. A desinformação mata, advertiu o responsável da ONU.
O secretário-geral das Nações Unidas pediu a toda a população que faça o que puder para salvar vidas, incluindo manter a distância física, usar máscara e lavar as mãos, enquanto se espera por uma vacina.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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