Síria: Governo e extremistas islâmicos usaram armas químicas
O governo sírio e os extremistas islâmicos usaram armas químicas contra as forças rebeldes e a população civil.
O relatório da Missão de Investigação Conjunta, entregue ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, identifica pelo menos dois ataques químicos perpetrados pelas forças governamentais e um, com gás mostarda, por parte do grupo radical Estado Islâmico.
Em outros seis casos, os peritos não encontraram provas suficientes.
Segundo o documento, os helicópteros do regime de Bachar al-Assad largaram um artefacto que libertou uma “substância tóxica” em Talmenes, a 21 de abril de 2014, e outro em Sarmin, a 16 de março de 2015. Nos dois casos trata-se de gás de cloro.
Os peritos concluiram também que o grupo Estado Islâmico era a “única entidade com habilidade e capacidade” para usar gás mostarda na cidade de Marea, no norte da província de Alepo, em agosto do ano passado.
Numa mensagem à Rússia, os Estados Unidos estimam que agora é “impossível negar” o uso de armas químicas por parte do governo sírio e pede que Bachar al-Assad seja responsabilizado.
O Conselho de Segurança da ONU discute o assunto na próxima semana. Poderá impor sanções à Síria e enviar o caso para o Tribunal penal Internacional. Mas a Rússia, aliada do regime sírio, tem direito de veto.
Ler maisMais de 300 réplicas sacudiram o centro de Itália durante a noite
Mais de 300 réplicas foram registadas, durante a noite passada, nas zonas do centro de Itália atingidas, na madrugada de quarta-feira, por um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, que fez pelo menos 247 mortos.
O número foi avançado hoje pelos 'media' italianos.
Segundo os dados do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a maior das réplicas registadas nas últimas horas, de 4,5, ocorreu às 03:17 (02:17 em Lisboa) e afetou a província de Rieti.
Com magnitudes superiores a 2 foram também atingidos, entre outras, Perugia (2,9), Ascoli Piceno (2,6) e Aquila.
O mais recente balanço oficial do forte terramoto da madrugada de quarta-feira, facultado hoje pela Proteção Civil italiana, aponta para 247 vítimas mortais.
Ler maisItália, balanço cada vez mais trágico. Número de mortos sobe para 247
A Proteção Civil de Itália elevou hoje para 247 o número de mortos na sequência do terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país.
O anterior balanço oficial, facultado na noite de quarta-feira, apontava para 159 vítimas mortais.
Ocorrido na madrugada de quarta-feira, o terramoto fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas, figurando como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, segundo detalhou a Proteção Civil, citada pelos 'media' italianos.
Desde o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), a terra voltou a tremer mais de uma centena de vezes.
A mais recente réplica, de 4,7 foi registada esta madrugada, a sete quilómetros a leste de Norcia.
As equipas de salvamento e resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas - Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli - em busca das dezenas de pessoas que se estimam que estejam debaixo de escombros.
A situação mais dramática vive-se em Amatrice, município com aproximadamente 2.000 habitantes mas que, durante os meses de verão duplica a sua população por causa dos turistas, onde prosseguem as operações de remoção dos escombros com todos os meios, em busca de sobreviventes, depois de o autarca da cidade, Sergio Pirozzi, ter garantido que havia centenas de desaparecidos.
O número de mortos vai ainda aumentar na localidade turística da região de Lácio, já que Sergio Pirozzi disse aos jornalistas que em Amatrice supera os 200, o que elevaria o balanço global facultado pela Proteção Civil italiana.
Centenas de pessoas afetadas pelo forte sismo passaram a noite em acampamentos criados pela Proteção Civil, que foram instalados em quatro áreas da zona.
Os poucos segundos que durou o terramoto foram suficientes para fazer praticamente desaparecer várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilómetros de Aquila, capital da região montanhosa dos Abruzos, onde um sismo fez mais de 300 mortos em 2009.
Ler maisEm tete uma montanha de carvão arde há 5 anos: Os residentes correm perigo de vida
Os residentes correm perigo de vida
Há cerca de 5 anos uma montanha revestida de carvão mineral está a arder, de maneira intermitente, na vila de Moatize, província de Tete.
Enquanto isso acontece, dezenas de pessoas fazem negócio de carvão sobre um enorme risco de vida.
Pr inaugura escola provisória de Sargentos
Para construção de raiz são necessários 8 mil milhões de MT
São necessários 8 mil milhões de meticais para construção definitiva de uma Escola de Sargentos da PRM em Metuchira, distrito de Nhamatanda, província de Gaza.
O Presidente da república inaugurou esta quarta-feira instalações provisórias onde funciona a Escola de Sargentos.