Equipas de intervenção estavam envolvidas numa corrida contrarrelógio para recolher os hidrocarbonetos que derramaram do graneleiro "MV Wakashio".
O barco, pertencente a um armador japonês, que transportava 3.800 toneladas de fuelóleo e 200 de gasóleo, embateu em um recife em Pointe d'Esny.
A equipa composta de técnicos de diversas agências da ONU vai dar "apoio aos esforços para atenuar o impacto da fuga de petróleo sobe os recursos naturais e a população", indicou a missão da ONU na Maurícia, em comunicado.
As autoridades já preveniram que o barco pode partir-se em dois a todo o momento, com as fissuras no casco a alargarem-se de dia para dia.
Segundo a Mitsui OSK Lines, a sociedade japonesa que explora o navio, já foram derramadas 1.180 toneladas de fuelóleo nas águas de um azul sobrenatural que fazem a reputação da Maurícia. Mas ainda estão cerca de 1.800 toneladas de fuelóleo no navio, acrescentou a empresa.
Fontes próximas do inquérito avançaram à AFP, sob anonimato, que o navio ia da China para o Brasil.
O capitão, de nacionalidade indiana, e a tripulação estiveram hoje sob interrogatório policial. Uma das questões que se procura esclarecer é a razão pela qual o navio navegava tão perto das costas da Maurícia.
Agora, as atenções estão focadas no que os investigadores sul-africanos conseguirem extrair da caixa negra do navio.
A Maurícia e os seus 13 milhões de habitantes dependem do mar para a alimentação e o turismo, crucial para a sua economia.