ENTRETENIMENTO

Aplle naom_5d416ac438aaa.jpgA popular ‘vlogger’ chinesa apercebeu-se que algo estava mal quando começou a ver o número de espetadores a baixar.

Numa era pautada por ‘influencers’ e ‘vloggers’ que interagem com milhares de fãs através das redes sociais há uma história saída da China que está a servir como aviso de cautela para os internautas.

Conta a BBC que uma ‘streamer’, conhecida online como um ícone de beleza jovem, foi exposta como sendo uma mulher de 50 anos quando o filtro de beleza que usava deixou de funcionar. Na imagem acima pode encontrar duas fotografias, com o filtro desativado (esquerda) e ativo (direita).

Conhecida como “Your Highness Qiao Biluo”, esta ‘streamer’ contava com mais de 100 mil seguidores, os quais lhe enviavam dinheiro e prendas virtuais.

Qiao terá apenas notado que algo estava mal quando os espetadores começaram a sair da transmissão, com alguns dos seguidores originais a terem deixado de a seguir por inteiro. Entretanto, Qiao admitiu ter-se tratado de uma manobra de publicidade para atrair seguidores e até patrocínios da ‘câmara de beleza’ que usou na transmissão.

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Teve lugar uma conferência de dois dias entre os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Aplicações de mensagens encriptadas como o WhatsApp podem vir a ser alvo de maior pressão da parte das autoridades para entregarem informação sobre as conversas a terem lugar nas suas plataformas.

Parece ser esta a ideia saída da conferência ‘Five Eyes’ (‘Cinco Olhos’), que reuniu à mesa representantes dos EUA, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia e onde participaram ainda grandes empresas tecnológicas como a Google, a Microsoft, o Snap e o Twitter. O Facebook – detentor do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger – também participou.

As cinco nações que participaram não pediram por ‘acesso de traseiras’ a apps encriptadas mas enalteceram que seriam alvo de um maior escrutínio. “Devemos garantir que não ficamos à espera à medida que avanços em tecnologia cria espaços onde o pior tipo de atividade criminal fica por detetar e punir”, apontou William Barr, dos EUA.

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Consideração pode ser lida em carta enviada por executivo da empresa tecnológica.

Nos últimos anos tem-se debatido a influência de desinformação disseminada pelas redes sociais em atos eleitorais, com uma das plataformas mais criticadas a ser o Facebook. Apesar disto, a empresa de Mark Zuckerberg não parece interessada em fazer parte da discussão, com o vice-presidente do Facebook na região da Ásia e Pacífico. Simon Milner, a dizer que a moderação de conteúdo falso não é uma responsabilidade da empresa.

A consideração de Milner foi verificada pelo The Guardian Australia numa carta enviada pelo próprio ao partido Trabalhista da Austrália, em resposta ao pedido do dirigente político Noah Carroll de ver removida uma notícia falsa sobre a intenção do partido voltar a implementar o chamado ‘imposto de morte’. De recordar que este imposto foi abandonado nos anos 1970.

“Percebo que a sua preferência seria que o Facebook removesse todo o conteúdo que acredite tratar-se de desinformação – o que neste caso significa todo o conteúdo sobre se o partido Trabalhista pretende ou não introduzir o ‘imposto de morte’ – em vez de o despromover; porém, o Facebook apenas remove conteúdo que viole as normas da nossa comunidade”, escreve Milner. “Não concordamos que o nosso papel deva ser remover conteúdo que um lado do debate político considere falso”.

A carta foi enviada antes das eleições federais da Austrália deste ano, em maio. Apesar da resposta e de negar remover o conteúdo, Milner colocou-se à disposição para ajudar a moderar as eleições.

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