CBS e Viacom fazem fusão para criar grupo mundial de cinema e televisão
Os grupos norte-americanos CBS e Viacom anunciaram hoje uma fusão para criar um dos primeiros grupos mundiais de cinema e de televisão com um volume de negócios de 28 mil milhões de dólares, segundo um comunicado conjunto.
A fusão, que será realizada através de uma troca de ações, dará lugar à empresa ViacomCBS, que ocupará "posições de líder nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina e na Ásia", sublinha o mesmo comunicado.
De acordo com a mesma nota, a empresa será o primeiro grupo de televisão nos Estados Unidos, por difusão hertziana ou por cabo, e integrará também os estúdios de cinema Paramount
Ler maisApple volta a ser ultrapassada na lista dos smartphones mais vendidos
A chinesa Oppo ascendeu ao pódio das marcas mais vendidas.
A empresa de analítica IHS Markit publicou o relatório de vendas de smartphones relativo ao segundo trimestre do ano, com as estimativas a apontarem para a descida da Apple da terceira para a quarta posição da lista.
A lista em questão é encabeçada pela Samsung, seguindo-se a Huawei e, agora, pela chinesa Oppo. Já a Apple encontra-se na quarta posição, acima da Xiaomi que fecha os cinco primeiros lugares.
De acordo com os dados recolhidos pela IHS Markit, a Apple vendeu no segundo trimestre de 2019 um total de 35,3 milhões de iPhones, o que lhe garantiu 11% de quota de mercado. Estamos perante uma queda de 19% face ao trimestre anterior e uma uma queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.
O terceiro trimestre do ano não deverá mudar a situação da Apple, sendo que a melhoria só é esperada para o quarto trimestre, depois do lançamento dos novos iPhones. Entretanto, pode ver abaixo a lista divulgada pelo IHS Markit.
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Governo norte-americano proíbe agências de comprarem à Huawei
A administração norte-americana proibiu as agências governamentais de comprarem equipamentos à chinesa Huawei, implementando uma medida do Congresso que considera as empresas chinesas uma ameaça à segurança, perante as crescentes tensões entre os dois países.
Além da Huawei, a medida abrange outra empresa de telecomunicações, a ZTE, os fabricantes de câmaras de vigilância Hikvision e Dahua, e o grupo Hytera, que produz rádios bidirecionais.
Na quarta-feira, a Huawei afirmou que a medida "não é inesperada", mas classificou-a de "barreira comercial baseada num país de origem, que adota uma ação punitiva sem qualquer evidência de erro".
A medida reflete a crescente preocupação em Washington sobre a penetração de tecnologia chinesa no país, perante o potencial para servir os serviços de espionagem de Pequim.
Washington tem pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes móveis de quinta geração (5G), acusando a empresa de estar sujeita a cooperar com a espionagem chinesa.
Em maio passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva para obrigar as empresas do país que obtenham uma licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para o grupo.
Após ter acordado com o homólogo chinês, Xi Jinping, um período de tréguas na guerra comercial que desencadeou no verão passado, Trump disse ter aceitado aliviar algumas restrições à Huawei. Mas as tréguas foram curtas.
Após o secretário do Tesouro e o representante para o Comércio norte-americanos, Steven Mnuchin e Robert Lighthizer, regressarem das negociações com a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, Trump anunciou novas taxas alfandegárias sobre bens importados da China, pondo efetivamente fim à trégua.
Entretanto, Pequim ordenou às empresas chinesas que suspendam a compra de produtos agrícolas norte-americanos.
A regra que proíbe a Huawei de assinar contratos com o Governo norte-americano entra em vigor em 13 de agosto.
Ler maisHuawei confirma nova grande atualização para os seus smartphones
Evento pode ter mais algumas novidades.
A Huawei está a enviar um convite para vários meios de imprensa que confirma os rumores de um evento esta sexta-feira, no dia 9 de agosto. No convite é visível uma praia e, gravado na área, o ‘EMUI 10’.
Fica portanto confirmado que a Huawei apresentará a versão da sua ‘skin’ do Android Q. De notar que esta ainda é a versão chinesa do sistema operativo, pelo que não deve demorar muito mais para a versão ocidental ser anunciada.
Apesar de já ter sido confirmado que os smartphones existentes da Huawei continuarão a beneficiar de atualizações do Android – e portanto todos os dispositivos compatíveis já no mercado poderão ter o EMUI 10 – não é sabido se futuros modelos terão a mesma oportunidade. A verificar-se, a série Mate 30 desfrutará desta versão da ‘skin’ do Android mas, por enquanto, ainda não está nada confirmado.
Outros rumores sobre este evento indicam que a Huawei apresentará o seu sistema operativo Hongmeng OS, o qual terá sido desenvolvido para ser compatível com uma grande diversidade de dispositivos mente. As últimas informações indicam que, num primeiro momento, o Hongmeng OS será compatível apenas com televisões e dispositivos Internet of Things, desconhecendo-se os planos para o futuro da Huawei.
Ler maisHá surpresas? Há. A Samsung apresentou (finalmente) o Galaxy Note 10
É a primeira vez que esta linha de produto se apresenta com dois modelos diferentes.
Se por algum motivo conseguiu evitar as inúmeras fugas de informação sobre os novos topos de gama da Samsung, que circularam na Internet ao longo das últimas semanas, então será um dos poucos a ter notícias frescas com a apresentação de hoje do Galaxy Note 10. Não tem mal, que esta apresentação é também um 'piscar de olho' da gigante sul-coreana ao futuro.
As especificações foram sendo lentamente reveladas ao longo das últimas semanas, com imagens do topo de gama a ajudarem a ‘compor o quadro’. Mas sim, também houve detalhes que vale a pena ter em conta.
O 5G e as possibilidades que este traz para o futuro das cidades foi um dos temas focados, ainda antes de a "poderosa" estrela do dia ser desvendada ao detalhe em Nova Iorque.
Esta linha de produto será, pela primeira vez, composta por dois dispositivos – o Galaxy Note 10 e o Galaxy Note 10+. O desempenho é semelhante mas, ainda assim, os dois modelos deverão apresentar pequenas diferenças que se podem revelar cruciais para os entusiastas de smartphones.
Uma delas é o ecrã AMOLED. Enquanto o Galaxy Note 10 tem um ecrã de 6.3 polegadas, o Galaxy Note 10+ vai até às 6.8 polegadas, sendo que ambos têm a moldura de ecrã mais reduzida do que nunca. A Samsung procurou otimizar o espaço disponível de tal forma que fica apenas um pequeno orifício ao centro, para a câmara de 10MP. "Imersivo". E, saliente-se, com mais opções de cores. Bem como com uma S-Pen para trabalhar, com sistema atualizado, que permite que as notas tiradas à mão possam ser rapidamente convertidas para outros formatos, como Word e PDF.
A mesma S-Pen permite por exemplo trabalhar com um vídeo no YouTube: parar, avançar, retroceder, tudo funções que podem ser tratadas pela S-Pen, sem que o dedo precise de se aproximar do ecrã.
O design é digno de um topo de gama, tal como o novo processador Exynos 9825, acompanhado por 6GB RAM no Galaxy Note 10 e 12GB RAM no Galaxy Note 10+. Enquanto na versão standard estará apenas disponível a opção de armazenamento interno de 256GB, os interessados na versão ‘plus’ terão direito a uma segunda opção de 512GB.
A bateria também será proporcionará diferentes experiências. Enquanto o Galaxy Note 10 terá uma capacidade para 3,800mAh e carregamento de 25W, o Galaxy Note 10+ terá uma bateria de 4,300mAh e carregamento até 45W, o que permitirá recarregar energia muito mais rapidamente. A promessa da Samsung é de que é possível carregar o aparelho para o dia todo com apenas meia hora. Quem é mais esquecido em deixar o aparelho a carregar à noite, conta aqui com uma solução.
Há, no entanto, características partilhadas entre as duas versões, nomeadamente a presença de um sensor de impressões digitais ultrassónico integrado no próprio ecrã. Quanto à câmara fotográfica traseira, temos três sensores de 12MP, um ‘zoom’ de 12MP e uma ultra angular de 16MP. A Samsung assegura ainda que a qualidade com que já se trabalham as fotografias é 'replicável' em vídeo. Também em vídeo o 'foco' dá uma ajuda em função do plano (como por exemplo num plano próximo de uma pessoa), sendo também possível fazer um 'zoom in' sonoro.
Há, ainda, um scanner 3D. A ideia é simples: foca-se um objeto (o exemplo Samsung foi um peluche) e uma versão em 3D. Esta versão 3D pode ser usada para replicar movimentos de uma pessoa (o utilizador acena, o 'peluche' virtual acena) e, no limite, ser informação para ganhar nova vida, palpável, numa impressora 3D.
A garantia da Samsung sobre o 5G - tema que tem estado no 'coração' da disputa comercial entre China e Estados Unidos - é a de que não vai ser apenas muito mais rápida do que o 4G. Na verdade, vai ser também segura, garante a gigante sul-coreana.
Outra aposta na Samsung passa pela experiência 'gaming', uma aposta que resulta do facto de haver cada vez mais 'gamers' a aventurar-se em jogos sem ser em consolas ou no tradicional PC.
No que diz respeito a preço, o Galaxy Note 10 começará a ser vendido pelo equivalente a 949 dólares e o Galaxy Note 10+ por 1,099 dólares.
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