ENTRETENIMENTO

quinta-feira, 08 agosto 2019 09:48

Governo norte-americano proíbe agências de comprarem à Huawei

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A administração norte-americana proibiu as agências governamentais de comprarem equipamentos à chinesa Huawei, implementando uma medida do Congresso que considera as empresas chinesas uma ameaça à segurança, perante as crescentes tensões entre os dois países.

Além da Huawei, a medida abrange outra empresa de telecomunicações, a ZTE, os fabricantes de câmaras de vigilância Hikvision e Dahua, e o grupo Hytera, que produz rádios bidirecionais.

Na quarta-feira, a Huawei afirmou que a medida "não é inesperada", mas classificou-a de "barreira comercial baseada num país de origem, que adota uma ação punitiva sem qualquer evidência de erro".

A medida reflete a crescente preocupação em Washington sobre a penetração de tecnologia chinesa no país, perante o potencial para servir os serviços de espionagem de Pequim.

Washington tem pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes móveis de quinta geração (5G), acusando a empresa de estar sujeita a cooperar com a espionagem chinesa.

Em maio passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva para obrigar as empresas do país que obtenham uma licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para o grupo.

Após ter acordado com o homólogo chinês, Xi Jinping, um período de tréguas na guerra comercial que desencadeou no verão passado, Trump disse ter aceitado aliviar algumas restrições à Huawei. Mas as tréguas foram curtas.

Após o secretário do Tesouro e o representante para o Comércio norte-americanos, Steven Mnuchin e Robert Lighthizer, regressarem das negociações com a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, Trump anunciou novas taxas alfandegárias sobre bens importados da China, pondo efetivamente fim à trégua.

Entretanto, Pequim ordenou às empresas chinesas que suspendam a compra de produtos agrícolas norte-americanos.

A regra que proíbe a Huawei de assinar contratos com o Governo norte-americano entra em vigor em 13 de agosto.

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    Se o evento da semana passada da Apple é um grande momento do ano para os fãs do ecossistema de produtos da empresa, o evento de hoje da Huawei pode ter a mesma (ou até maior) importância para o sistema Android. É hoje que a empresa chinesa revelará a sua nova série de topos de gama mas, mais do que novos dispositivos móveis de alto desempenho, será finalmente respondida a questão sobre se a Huawei continuará a contar com o Android como sistema operativo.

    As tensões entre os EUA e a China ditaram a inclusão da Huawei na ‘lista negra’ do governo norte-americano e o consequente afastamento de parceiras como a Google. Significa isto que a situação da Huawei dentro do ecossistema Android ficou incerta e só com o anúncio da série Mate 30 teremos a certeza do caminho que será trilhado no futuro. Será que os novos topos de gama continuarão a ter (alguma versão do) Android? Ou será que a empresa chinesa apostará as ‘fichas’ no seu sistema operativo Harmony OS?

    Sim, a série Mate 30 promete ser o grande motivo para os entusiastas de smartphones estarem atentos. Os dispositivos têm sido alvo de múltiplas fugas de informação e são até conhecidas imagens dos quatro modelos – o Mate 30 Lite, o Mate 30, o Mate 30 Pro e o Mate 30 Pro Porsche Design – mas só na apresentação de hoje saberemos o que de facto têm estes smartphones para oferecer.

    Será também certamente apresentado um novo modelo do relógio inteligente da Huawei, o Watch GT 2. A maior novidade promete ser o chip Kirin A1, mas também é esperada a inclusão de um sensor capaz de realizar análises de frequência cardíaca e GPS, adivinhando-se um relógio ambicioso com vontade de combater num mercado dominado pelo Apple Watch.

    A Huawei deverá também aproveitar para desvendar um novo modelo topo de gama do seu tablet, MediaPad M6. Este modelo já foi apresentado na China mas deverá ser introduzido no mercado europeu nesta apresentação, uma oportunidade que também parece ser demasiado boa para deixar de exibir a televisão Honor Vision. Esta televisão já conta com o sistema operativo Harmony OS e é possível que fiquemos a saber os modelos (e as respetivas dimensões de ecrã) que estarão disponíveis no mercado europeu.

    Estes prometem ser os grandes anúncios de hoje da Huawei, uma empresa que parece estar num momento chave da sua história recente e que parece não querer deixar de se mostrar de boa saúde. O evento tem lugar em Munique, na Alemanha, e começa a partir das 13h00 (hora portuguesa). Esteja atento ao Tech ao Minuto para ficar ao corrente de todas as novidades.

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    A Huawei está a enviar um convite para vários meios de imprensa que confirma os rumores de um evento esta sexta-feira, no dia 9 de agosto. No convite é visível uma praia e, gravado na área, o ‘EMUI 10’.

    Fica portanto confirmado que a Huawei apresentará a versão da sua ‘skin’ do Android Q. De notar que esta ainda é a versão chinesa do sistema operativo, pelo que não deve demorar muito mais para a versão ocidental ser anunciada.

    Apesar de já ter sido confirmado que os smartphones existentes da Huawei continuarão a beneficiar de atualizações do Android – e portanto todos os dispositivos compatíveis já no mercado poderão ter o EMUI 10 – não é sabido se futuros modelos terão a mesma oportunidade. A verificar-se, a série Mate 30 desfrutará desta versão da ‘skin’ do Android mas, por enquanto, ainda não está nada confirmado.

    Outros rumores sobre este evento indicam que a Huawei apresentará o seu sistema operativo Hongmeng OS, o qual terá sido desenvolvido para ser compatível com uma grande diversidade de dispositivos mente. As últimas informações indicam que, num primeiro momento, o Hongmeng OS será compatível apenas com televisões e dispositivos Internet of Things, desconhecendo-se os planos para o futuro da Huawei.

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    Apesar de os EUA terem anunciado um relaxamento das limitações impostas à Huawei, consequência da guerra comercial com a China, a empresa tecnológica chinesa não espera que a situação melhore nos próximos tempos.


    É por isso que o Wall Street Journal está a avançar com a notícia que a Huawei se está a preparar para anunciar uma série de despedimentos nos escritórios de investigação nos EUA. No total, espera-se que “centenas” de pessoas percam o seu emprego. É notado que os colaboradores chineses terão oportunidade de permanecer na empresa se decidirem voltar à China.

    De momento a Huawei parece ter-se recusado a comentar a situação.

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