A Inspecção Nacional de Actividades Económicas iniciou hoje a fiscalização dos estabelecimentos comerciais com vista a retirada de todos os produtos de enchidos da marca Enterprise e Rainbow Chicken como forma de evitar a introdução de listeriose no país.
Atendendo a solicitação, alguns estabelecimentos já estão a retirar das prateleiras, os produtos de importação e consumo proibido, após o surto de listeriose, na vizinha África do Sul. Tal é o caso da rede de supermercados Shoprite que abriu as portas à imprensa para mostrar que já não tem o produto nas prateleiras. Retirou-os todos, mas entretanto, têm alternativas para os seus clientes.
Os sintomas mais comuns, após a contaminação pela bactéria, são gripe associada a diarreia e febre, dores musculares, náuseas e vómitos. Em casos mais graves regista-se a rigidez da nuca, mudança de comportamento e perda de equilíbrio e convulsões.

As Autoridades moçambicanas proibiram a importação de enchidos produzidos nas fábricas da empresa Enterprise Foods e frangos da empresa Rainbow, provenientes da vizinha África do Sul.

Os produtos estão contaminados pela bactéria Listeria, que já matou, no país vizinho, cento e oitenta pessoas.

A proibição surge após a confirmação, por parte das autoridades moçambicanas, da existência, sim, de uma epidemia de listeriose que provoca intoxicação alimentar, na vizinha africa do sul. O problema tem origem em carnes processadas, sobretudo palony, mas também em salsichas produzidas nas fábricas da empresa enterprise Foods e na fábrica de processamento de frango da empresa Rainbow, ambas sul-africanas.

O sector da saúde não registou ainda nenhum caso da doença mas alerta para cuidados necessários principalmente para crianças, idosos e pessoas com a imunidade prejudicada.

A Inspecção Nacional de actividades Económicas começa, desde já, com operações em estabelecimentos comerciais, com vista a retirada e proibição de venda de produtos que sejam suspeitos de acomodar a bactéria.

Embaixada do Japão em Moçambique doa cento e cinquenta mil dólares norte-americanos, cerca de dez milhões de meticais em equipamento diverso para assistência humanitária em resposta à depressão tropical que assolou o país.

Tendas, purificadores de água, mantas e esteiras vão ser distribuídos às zonas afectadas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, entidade que recebeu e assinou o certificado de entrega do donativo.

Os danos causados pela depressão tropical, em Fevereiro último inundaram e danificaram infra-estruturas e residências nas províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa e afectaram mais de oitenta mil pessoas.

Depois do pedido de apoio de Moçambique, o governo do Japão respondeu imediatamente através da doação de 150 mil dólares norte-americanos, cerca de dez milhões de Meticais em equipamento diverso para mitigar o sofrimento das pessoas afectadas.

O director-geral do INGC diz não ser a primeira vez que o Japão presta assistência humanitária o que demonstra sensibilidade daquele país asiático com Moçambique em períodos de calamidades.

Entretanto Cento e cinquenta mil pessoas afectadas e mais de sessenta óbitos é o rescaldo das calamidades naturais ocorridas no período entre Outubro do ano passado a esta parte.

Desde que iniciou a época chuvosa, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades criou 6 centros de acomodação para albergar as vítimas de enxurradas, em todo o país.

Degradação acentuada da Estrada Nacional 282 no troço Dondo – Muanza, na província de Sofala, condiciona a implantação de uma unidade de processamento da mandioca para a produção de cerveja.

O distrito de Muanza possui um potencial na produção da cultura de mandioca, mas a falta de mercado constitui dificuldade para os produtores.

Mais de três mil e oitocentas famílias estão envolvidas no cultivo da mandioca em Muanza, mas a falta de marcado retrai o esforço dos camponeses.

Na última feira internacional de Maputo o distrito expôs a sua mandioca e atraiu investidores que se fizeram prontamente ao distrito de Muanza, mas no terreno a degradai da principal via de acesso foi apontada como um verdadeiro obstáculo para a circulação de camiões que irão transportar a mercadoria até a cidade de Dondo onde se projecta implantar a unidade de processamento da matéria-prima a ser usada para o fabrico de cerveja.

Inspecção Geral do Trabalho detecta na Beira falta de contractos de trabalho na empresa de refinaria de óleo alimentar.