União Europeia disponibiliza 700 milhões para programa de Combate `a Corrupção
A União Europeia vai disponibilizar cerca de setecentos milhões de Meticais, para o apoio ao sector da justiça, incluindo a operacionalização do segundo plano Estratégico do Gabinete Central de Combate `a corrupção, lançado hoje em Maputo, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
Com a duração de cinco anos o plano tem como objectivo prevenir e combater a corrupção, promovendo a cultura de transparência, integridade e boa governação com vista ao desenvolvimento económico e social do país.
A Estratégia Nacional de Combate a Corrupção é um instrumento de orientação politica e operacionalização das acções prioritárias do governo no combate a corrupção.
Com duração de cinco anos, a estratégia incide sobre medidas que visam combater o burocratismo e a corrupção nas instituições públicas que inviabilizam qualquer esforço no sentido de melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
A intenção é de criar uma sociedade assente nos valores de integridade, transparência e legalidade estabelecendo a confiança nas instituições públicas, privadas e na sociedade em geral.
Para a operacionalização do plano estratégico são necessários quinhentos e sessenta milhões de meticais
O representante da União Europeia mostrou se preocupado com o relatório apresentado em 2017 pelo Gabinete de Combate a Corrupção.
O documento refere que devido a actos de corrupção, o Estado moçambicano perdeu no ano passado perto de quatrocentos e cinquenta e nove milhões de meticais, dos quais apenas oito por cento, é que foram recuperados.
Para o combate a estes males a União europeia vai disponibilizar cerca de setecentos milhões de meticais para o apoio a sector da justiça incluindo o gabinete central de combate a corrupção.
Ler mais
Presidente da República prioriza combate à como condição básica para o desenvolvimento económico
O Presidente da República diz que os moçambicanos têm a consciência de que o desenvolvimento económico não pode ser alcançado sem o combate à corrupção.
Filipe Nyusi falou de corrupção política que se manifesta através de parlamentares ou da Imprensa que a troco de favores nacionais ou estrangeiros fazem questionamentos de interesse de grupos de pessoas.
Nyusi considera a corrupção uma doença universal.
Segundo Nyusi existem pessoas comprometidos com a corrupção política em diversas perspectivas sociais.
O Chefe de Estado diz que é altura de actuar com medidas concretas a começar pelas políticas estratégicas e os planos de acção virados para a administração pública e para o sector privado.
Para Filipe Nyusi a grande corrupção começa com um pequeno desvio de conduta das pessoas.
O Presidente da República diz que para a execução do Plano Estratégico do GCCC e toda administração da justiça moçambicana deve se equipar os quadros mais capazes com meios materiais e financeiros aliando-se ao facto a mudança de atitude de todos.
Drama em Caprhiridzange: Acidente mata cinco pessoas e fere outras seis
Cinco pessoas morreram e outras Seis contraíram ferimentos graves e ligeiros em consequência do acidente de viação ocorrido no final do dia de ontem, Segunda-feira, na localidade de Caphiridzange, distrito de Moatize, em Tete.
Problemas mecânicos na origem do sinistro.
Ler maisIndústria moçambicana de refrigerantes distinguida no continente e no mundo
Indústria moçambicana de refrigerantes torna-se referência no continente e no mundo.
Uma empresa nacional do ramo foi distinguida com um prémio internacional, na Espanha pela qualidade e excelência dos seus produtos.
Trata-se de um prémio conquistado por uma empresa nacional num concurso onde para além de companhias africanas participaram outras provenientes de outros quadrantes do mundo.
O concurso foi organizado pela Global Trade Leaders Club, uma instituição baseada em Madrid na Espanha.
Com o prémio conquistado no continente europeu, a administradora da Yaafico, diz haver condições para a indústria moçambicana de refrigerantes expor os seus produtos em todos cantos do mundo.
Ler maisCTA diz que a redução da Taxa de Juro ainda não é suficiente para estabilizar o ambiente de negócio
O sector privado defende que as novas taxas de juro de referência em vigor ainda não estão no nível de estabilizar, por completo, o ambiente de negócios no país.
A confederação das Associações Económicas de Moçambique, vê no entanto, uma ligeira recuperação das empresas decorrente de novas medidas do Banco Central.
A depreciação do Metical face ao dólar norte-americano e do Rand Sul-africano e a descoberta das dívidas ocultas estão na origem em parte da subida constante das taxas de juro em três anos.
Embora o Banco Central tenha anunciado, na semana finda, a redução das taxas de juro de referência para dezoito por cento, o sector privado defende que as mesmas ainda estão aquém de estabilizar por completo o ambiente negócios no país.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique, vê no entanto, uma ligeira recuperação das empresas decorrente de novas medidas do Banco Central.
A CTA diz que as empresas falidas podem tentar reerguer-se e os investidores novamente ganharem confiança para investir no mercado nacional.
Ler mais